34 - Dog and Woman

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5 Years AgoDARYL DIXON

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5 Years Ago
DARYL DIXON

Peguei o terceiro peixe daquele dia e limpei assim como os outros. A caça está ficando difícil, os animais estão indo longe, e os peixes estão sumindo.

A floresta se transformou no meu lar desde que Scarlett se foi, então eu caço a minha própria comida e me viro com o que posso. As vezes Carol me encontra e traz alguns suprimentos, e mesmo comigo negando, ela sempre trazia mais.

Guardei os peixes na cestinha e escondi para que ninguém achasse. Tirei meu sobretudo velho e o coloquei em cima do tronco. Escutei um barulho vindo do mato e peguei minha crossbow. Apontei na direção do barulho e baixei a guarda quando um filhote de cachorro pulou entre as folhas.

— Ei, carinha. - sorrio pegando ele no colo e acariciando seu pelo - você tá sozinho?

Ele lambeu meu rosto e balançou o rabo diversas vezes. O cachorro pulou do meu colo e correu, voltando em seguida e correndo de novo, ele queria que eu o seguisse. Coloquei a besta em posição e corri atrás dele, parando ao ver o terreno de uma cabana. O cachorro latia em direção a entrada e dava passos para trás, me aproximei e vi que havia um zumbi lá dentro. Entrei e atirei uma flecha nele. Escutei o barulho de uma arma sendo destravada e apontei a crossbow na outra direção, vendo uma mulher com uma doze apontada para mim.

— Quem é você e como me encontrou? - perguntou.

— Olha eu não quero encrenca. - digo, colocando a besta no chão e levantando os braços - seu cachorro me trouxe até aqui. Eu já vou embora.

A mulher se aproximou e parecia baixar a guarda, mas quando ela chegou mais perto, ela bateu sua arma na minha cabeça, me fazendo desmaiar.

[•••]

Abri os olhos sentindo minha vista doer e olhei para baixo, vendo meus pés e mãos amarrados em uma cadeira. Grunhi e tentei puxar minhas mãos, mas parei ao ouvir o destravar da arma novamente. Suspirei e levantei o olhar, a mesma mulher de mais cedo havia me prendido ali.

— Qual o seu nome? - perguntou.

— Não vou te dizer o meu nome enquanto eu estiver amarrado. - resmunguei - olha, você pode me soltar? Eu pego minhas coisas, vou embora e você nunca mais me vê. Tá bom assim?

Ela continuou me encarando em silêncio, olhou para o cachorro e abaixou a arma. Pegou algo em seu bolso e se aproximou, era um canivete. Ela soltou as cordas e se afastou, ficando um pouco distante.

— Vai, pegue suas coisas e vai embora. - disse - e nunca mais apareça aqui.

Assenti e fui até a mesa, peguei minha crossbow e fiz um leve carinho na cabeça do cachorro. Encarei a mulher e fui até a porta.

O Último de NósOnde histórias criam vida. Descubra agora