11 - Seattle

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— Acorda! A chuva parou e já tá de dia

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— Acorda! A chuva parou e já tá de dia. - sinto meu corpo ser balançado bruscamente.

Abri os olhos um pouco desesperada e bufei, vendo Daryl arrumar sua mochila nas costas.

— Você poderia ser cuidadoso na hora de me acordar.

— Você me acordou com um belisco! - resmungou.

— São coisas diferentes. - revirei os olhos e levantei.

Guardei as flechas na mochila e peguei meu arco no chão. Prendi meu cabelo com um prendedor e ajeitei minha jaqueta. Daryl retirou a cadeira da porta e saiu com cuidado. Saímos do posto e olhamos o estado das ruas, era árvore pra todo lado.

— Isso aqui tá uma merda. - disse, agachando pra matar um zumbi que estava debaixo de uma das árvores caídas.

— Nós chegamos.

Daryl disse apontando pra cima. A torre de Seattle era bem visível, estava suja e destruída.

— Onde fica o hospital? - perguntei.

— Tara disse que fica perto de uma faculdade antiga ao leste, não é muito longe mas vamos andar bastante já que estamos a pé.

— É melhor começarmos a andar então.

— Espera, precisamos de um plano.

— Um plano? - perguntei.

— É, um plano. Se liga, dois estranhos se aproximando de um hospital que provavelmente deve ser cercado de atiradores. Vamos morrer em questão de segundos, mas não podemos sair gritando "Ei não atirem eu sou a cura".

— Então o que vamos fazer?

— Ir por baixo. - o encarei confusa - Tara disse que tem tipo uma garagem de ônibus perto do hospital, mas tem uma pequena correnteza de esgoto, então teríamos que tomar cuidado.

— Você quer chegar lá pelo esgoto? - fiz cara de nojo.

— Para de ser fresca, estamos em um apocalipse, não pode ter nojo dessas coisas. - revirou os olhos - tá dentro ou você tem um plano melhor?

Coloquei as mãos na cintura e respirei fundo. Balancei a cabeça e bufei.

— Beleza, esgoto então. Mas se eu pegar alguma doença ali, eu acabo com você.

— Cala a boca!

Começamos a andar em silêncio. As vezes eu tentava puxar assunto, mas Daryl acabava me respondendo curto e eu desistia. Matamos alguns zumbis durante o caminho, desviamos de algumas hordas e paramos pra comer em cima de uns carros abandonados. Paramos na frente de um prédio que dava para o lado da estrada que levava a gente até a garagem, encarei Daryl esperando ele entrar primeiro.

Daryl abriu a porta e entrou, comigo logo atrás. Andávamos devagar para não alertar qualquer coisa que estivesse ali dentro. Com nossas facas e armas nas mãos, descemos até a garagem do hotel, que por um milagre, estava limpa. Andamos um pouco rápido por ali, talvez alguma horda pudesse entrar a qualquer momento.

O Último de NósOnde histórias criam vida. Descubra agora