𝐂𝐀𝐏𝐈́𝐓𝐔𝐋𝐎 𝟏𝟒 • Soro da verdade

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EPISÓDIO 4 — PARTE 2 — TEMP. 1
[SORO DA VERDADE]

A CASA DE APOSTAS ESTAVA DESTRUÍDA

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A CASA DE APOSTAS ESTAVA DESTRUÍDA. As mesas viradas, vidros quebrados, o dinheiro das apostas fora roubado... Uma verdadeira destruição.

Scudboad estava com um feio corte na testa, mas que felizmente não precisava de pontos. E caso precisassem, Ira conseguiria dar conta. Arthur serviu um copo de bebida para ele, tentando diminuir a dor do corte.

Enquanto isso, Thmas rondava a casa, percebendo tudo o que fora destruído e revirado. Todos estavam irritados, sem acreditar que aquilo havia acontecido. Nem mesmo ira conseguia acreditar. Como aquilo aconteceu?

— Que diabos aconteceu aqui, Scudboat? — perguntou Arthur.

— Foram os Lee's — respondeu, com a dor evidente. Ele deveria ter tomado uma surra. — Todos eles. Primos, sobrinhos, até os bastardos deles...

— Levaram tudo que estava ao alcance deles — anunciou Polly. — Quatro caixas de dinheiro.

— E deixaram isso.

A fala de Thomas fez com que todos olhassem para ele. Ele parou ao lado de Ira, levantando o grande alicate em uma das mãos.

— Um alicate? Por que deixariam isso? — perguntou sua tia.

— Ninguém se mexe — mandou Arthur.

— Eles estão jogando com a gente — anunciou Thomas, desacreditado.

Polyy caminhou, querendo chegar até o escritório, mas John a parou:

— Tia Polly, não encosta em nada!

— Erasmus Lee serviu na França — sibilou Thomas.

— Merda — disse Scudboat, tomando conhecimento da situação.

Thomas colocou a mão no braço de Ira, a impedindo de se mexer ou sair do lugar.

— Na França, sempre que recuávamos para os alemães, deixávamos armadilhas cheias de fios elétricos — explicou. — E deixar alicates fazia parte da brincadeira.

— Tem uma granada em algum lugar — concluiu John. — Armada com um fio.

— Ai, meu Deus — disse Polly, travada no lugar.

— Não movam nenhuma cadeira — mandou Arthur. — Nem abram nenhuma porta.

Eles deram passos leves, demorados para não ativar nada ali, mas algo para Ira não fazia sentido.

— Não tem como ela estar aqui — disse ela. — Se não, já não teríamos ativado ela?

— Era o meu nome naquela bala — lembrou Thomas. — Bala que foi enviada pelo Erasmus. Com certeza ele plantou uma armadilha, mas está armada só para mim.

Grite Meu Nome ℑ 𝐓𝐡𝐨𝐦𝐚𝐬 𝐒𝐡𝐞𝐥𝐛𝐲Onde histórias criam vida. Descubra agora