𝐂𝐀𝐏𝐈́𝐓𝐔𝐋𝐎 𝟐𝟎 • Cortinas vermelhas

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EPISÓDIO 6 — PARTE 1 — TEMP. 1
[CORTINAS VERMELHAS]

ESTAVA SENDO UMA MANHÃ movimentada em Birmingham — principalmente para Thomas

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ESTAVA SENDO UMA MANHÃ movimentada em Birmingham — principalmente para Thomas. Ele acordara cedo, caminhando para o Garrison e acordando Arthur, mandando checar a armas. Logo, indo na casa de Charlie mandando-o preparar as carroças e depois entrando na casa de John, tendo a displicente visão do seu irmão e Esme transando.

É claro que ele não saíra antes de reclamar com John que ele deveria trancar as portas e receber uma bronca de Esme por interrompê-los. Quem era ele para julgar? Thomas também ficaria possesso caso aquilo acontecesse com ele e Ira.

Ele também avisara Polly de uma reunião de família em algumas horas. Mas antes, assim que entrara, ele se deparou com ela rezando por ele e seus irmãos, pedindo a Deus que ninguém se machucasse. Ele prometeu que aquela seria a última vez que ela teria que rezar daquela foram — igual quando estavam na guerra.

Mas todos estavam correndo hoje com os eventos que aconteceriam. Talvez, menos Ira, que parecia calma naquela manhã. Thomas não havia passado a noite com ela em sua casa, ocupado demais com o que aconteceria em breve. Mas não foi como se ela não tivesse se ocupado com os documentos dos carregamentos que foram enviados.

Entretanto, naquele momento, Ira estava em território chinês, onde viera buscar a nova cortina que encomendara para seu quarto. Não que a dela estivesse ruim, mas ela desejava algo vermelho no cômodo. Ela chegou ao balcão, jogando as notas de dinheiro para pagar.

— Pela cortina — avisou, vendo o senhor sinalizar para irem pegar a peça para ela.

— Quer ouvir uma coisa engraçada? — perguntou ele.

Ira não havia sido um problema para os chineses, principalmente pelo respeito que ela tinha com sua cultura. Eles até mesmo gostavam dela. E, desde que souberam que ela estava relacionada a família Shelby, tinham até certo receio em relação ao que ela poderia fazer — não que ela havia lhes dado motivos.

— O Inspetor do Thomas está lá nos fundos — sibilou ele.

— Fazendo...?

O olhar que ele lhe deu respondeu o suficiente, fazendo Ira revirar os olhos com nojo.

— Eu resolvo.


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ESTOU DESARMADO — avisou Campbell ao ouvir o som de passos.

— Mas eu não estou e nem preciso de uma arma — respondeu ela, irritada. — Não havia vindo para limpar a cidade? Não para dormir com as prostitutas daqui.

Campbell tentou ignorá-la, terminando de vestir as camadas do seu terno.

— Ah, deixe-me adivinhar: Grace te deu um fora! — exclamou Ira, vendo que estava certa ao perceber o maxilar trincado de Cambpell. — Nâo posso dizer que lamento, eu estaria mentindo.

— Tenho uma reunião com o Sr. Winston Churchill ao meio-dia — anunciou ele. — Estou certo de que quer me parabenizar por ter achado as armas. Thomas já sabe como achamos as armas?

Ira ficou quieta, possessa com o sorrisinho que crescia nos lábios de Campbell.

— Você não é muito diferente de mim, Satanica — disse ele, reunindo coragem. — É como me olhar no espelho.

— Não me compare à sua imagem, Inspetor — mandou ela. — É uma ofensa à minha mãe.

— Odiamos as pessoas, e elas nos odeiam de volta — declarou ele, arrumando a gravata. — E nos temem. E o amor que alguns dizem ter por nós, é pago.

— Nunca ouvi tantas bobagens saindo de uma boca só — reclamou Ira, revirando os olhos. — Dê o fora, Inspetor. Minha promessa ainda está de pé, caso eu o veja novamente aqui.

— Promessas vazias? — provocou. — É o que vamos ver.


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12.10.21

 𝐍𝐎𝐓𝐀𝐒 𝐅𝐈𝐍𝐀𝐈𝐒:

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𝐍𝐎𝐓𝐀𝐒 𝐅𝐈𝐍𝐀𝐈𝐒:

O capítulo hoje foi mais curto, mas preciso dele como complementação da história. Além disso, eu amo a Ira no modo secreto badass dela. E vocês?
Até o próximo capítulo!

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Grite Meu Nome ℑ 𝐓𝐡𝐨𝐦𝐚𝐬 𝐒𝐡𝐞𝐥𝐛𝐲Onde histórias criam vida. Descubra agora