𝐂𝐀𝐏𝐈́𝐓𝐔𝐋𝐎 𝟏𝟔 • Adrenalina

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EPISÓDIO 4 — PARTE 4 — TEMP. 1
[ADRENALINA]

THOMAS SHELBY sabia que Ira era genial e inteligente, mas ele não tinha certeza se aquilo daria certo

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THOMAS SHELBY sabia que Ira era genial e inteligente, mas ele não tinha certeza se aquilo daria certo. Não até o presente momento.

    Mas quando eles encurralaram John, Thomas soube que o plano de Ira estava prestes a dar certo.

    — Por que estão me encarando assim? — exclamou John, irritado. — O quê?

    Mas ninguém respondeu. Thomas deu um única ordem para seguirem em frente. Enquanto entravam no território dos Lee's, primeiramente as duas famílias estavam com as armas a mostra, mas quando se aproximaram o suficiente, todas elas sumiram de vista. John perguntou qual era o plano, vendo que estavam em território inimigo.

    — John, antes de você ir para a batalha, tem algo de que vai precisar — disse Thomas

    Então, todos tiraram um pequeno arranjo de for do bolso, Thomas prendendo um deles no terno de John

    — O que você está fazendo? Tommy?

    — Sorriu John — mandou. — Vamos a um casamento.

    — Casamento de quem?

    — Se eu tivesse te contado, não viria.

    John parecia prestes a surtar, entendo o que estava acontecendo.

    — Tem uma moça ali um pouco descontrolada e que precisa se casar.

    Foi instintivo, John empurrou Thomas para trás, tentando se livrar do aperto do irmão. Mas os outros ali estavam preparados para segurá-lo, impedindo-o de fugir

    — Você não tinha esse direito, Tommy! — exclamou ele

    — O plano foi da Ira — anunciou Arthur, fazendo John arregalar os olhos.

    — Me escuta, John! — mandou Thomas. — Tem uma moça ali precisando de um marido. E um homem precisando de uma esposa.

    — Tommy, eu não vou casar com a merda de uma catadora de cogumelos — sibilou John, entredentes de raiva.

    Thomas o segurou pelo pescoço, pedindo que ele o escutasse.

    — Eu já prometi você à ela — avisou. — Se você recusar agora, começara uma maldita guerra entre as nossas famílias que vai fazer a de Somme parecer um piquenique no parque. Ma, se casar com ela, nossa família e os Lee's, estão unidas para sempre. E esta guerra acaba. Só depende de você. Guerra ou paz?

    Thomas sabia que John ainda estava nervoso, ele tinha noção daquilo, mas ele também sabia que aquela raiva era passageira. Ele e Ira haviam conversado sobre todas as possibilidades possíveis... Mas Ira parecia saber o que estava fazendo quando sugeriu que Thomas conversasse com a família Lee a respeito disso. Ele tinha esperança de que aquilo daria certo.

    — Deveria ver o tamanho do dote dela — disse Arthur à John, assim que caminhavam entre as caravanas.

    — O que quer dizer?

    — O pai dela vai te dar um carro — respondeu Thomas.

    Bem a tempo de pararem em frente a caravana onde esperavam para conhecer John. Esse era o momento mais apreensivo, quando diriam se John era apropriado ou não, mas:

    — Este aqui serve? — perguntou Thomas, apontando para John.

    — É, serve sim.

    Tudo graças a Ira.

    — Você vai ser o próximo, não é, Tommy? — perguntou Arthur, sussurrando.

    — Quem sabe?

    Thomas tinha que agradecer Ira mais tarde, de novo. E de novo. E de novo.


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    IRA JÁ CORRERA PARA acidentes trágicos como se fosse a vida dela que dependesse daquele tampo. Mas isso já fazia mais de meses. Sentir aquele tipo de adrenalina era revigorante e assustador, novamente.

    Ela escolhera não comparecer no casamento de John e Esme, por respeito. Ela não era oficialmente parte daquela família, não tinha o direito de estar ali. Thomas respeitou sua escolha, mas ele não pode deixar de sentir falta dela ali.

    Mas quando as coisas saíram do controle, quando a bolsa de Ada estourara, a família Shelby voltou para casa correndo. Fora Finn quem correra até sua casa na madrugada e acordara Ira, pedindo para ela correr, que Ada estava dando a luz.

    Ira não sabia da situação, mas um trabalho de parte a partir do estouro da bolsa, poderia levar ainda até vinte e quatro horas. Há quanto tempo Ada já estava em trabalho de parto para dizer que o bebê já estava chegando?

    Dessa forma, no meio da noite escura, Ira corria pelas ruas com sua mala médica em uma mão e a a outra tentando manter seu casaco fechado. Ela chegou ao mesmo tempo que John, Arthur e Esme. Ela cumprimentou todos rapidamente, teriam mais tempo para comemorar depois.

    Ela apenas parou na frente da casa, perguntando à Polly como Ada estava. Pelo o que fora descrito, realmente, o bebê já estava à caminho. Enquanto ira subia as escadas, Ira não pode deixar de se lembrar do primeiro parto que fizera. Fazia anos desde que fez um, mas Ira sentia como se fosse a primeira vez.

    Do lado de fora, Thomas, Arthur e John caminhavam para o Garrison — beberiam em homenagem ao bebê, que ironia. Mas algo em sua mente não pode deixar de o perturbar, a imagem de que algum dia poderia ser Ira no lugar de Ada.

    Mas quando esse dia chegasse, ele faria questão de estar ao lado de Ira o tempo todo, enquanto ela traria seu filho ao mundo.


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21.09.21

 𝐍𝐎𝐓𝐀𝐒 𝐅𝐈𝐍𝐀𝐈𝐒:

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𝐍𝐎𝐓𝐀𝐒 𝐅𝐈𝐍𝐀𝐈𝐒:

Querem ficar feliz?
Por um motivo muito especial, semana que vem na segunda-feira, eu postarei o capítulo 17. E depois, na terça que é dia de atualização normal, vocês terão o famoso capítulo 18!

Não é algo que eu esteja acostumada a escrever muito, então eu estou nervosa e com medo de vocês não gostarem. Mas aprendemos com os erros, então não esqueçam de me contar o que acharam!

VOTEM e COMENTEM
[atualizações às terças]

Grite Meu Nome ℑ 𝐓𝐡𝐨𝐦𝐚𝐬 𝐒𝐡𝐞𝐥𝐛𝐲Onde histórias criam vida. Descubra agora