𝐂𝐀𝐏𝐈́𝐓𝐔𝐋𝐎 𝟏𝟖 • Ruína e salvação

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EPISÓDIO 5 — PARTE 2 — TEMP. 1
[RUÍNA E SALVAÇÃO]

DEPOIS DOS DOIS HOMENS QUE matara na noite passada no Garrison, Thomas havia contado a verdade sobre as armas para Ira enquanto caminhavam em direção ao cemitério naquela tarde

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DEPOIS DOS DOIS HOMENS QUE matara na noite passada no Garrison, Thomas havia contado a verdade sobre as armas para Ira enquanto caminhavam em direção ao cemitério naquela tarde. Ele havia falado onde elas estavam, como forjaram a morte de Danny — Ira sabia que a morte que vira fora fácil demais, mas ela não falaria isso. Ainda não, pelo menos.

    Finn, desde a explosão da granada, ficara muito apegado à Ira, provavelmente porque ela era a figura mais próxima de uma mão, junto de Polly, que ele tinha. Como agora, Finn caminhava com eles para o cemitério, depois de ter corrido para encontrá-los, falando que vira muitos homens indo para lá na noite passada.

    Ele estava agarrado na mão de Ira enquanto Thomas estava com um dos braços em sua cintura. Eles subiram a colina, se deparando com o que nunca esperavam encontrar.

    O túmulo estava aberto, todo mexido. Thomas suspirou, enraivecido enquanto olhava ao redor, vendo se não foram seguidos. Ira protetoramente puxou Finn para mais perto dela.

    — Vamos ter problemas sério — disse Thomas, suspirando, logo se abaixando na altura de Finn. — Tem que tomar cuidado, entendeu. Vou ficar afastado por uns tempos.

    Finn assentiu, obedecendo Thomas que o mandou voltar para casa. O garotinho encarou Ira, como se esperasse para que ela fosse com ele, mas Ira sinalizou para que ele fosse logo, que tudo ficaria bem.

    Thomas passou a mão pelos cabeços macios, os jogando para trás enquanto pensava no que fazer. Até que, de repente, ele trouxe o corpo de Ira para perto do seu, passando os braços entorno do corpo dela, apertando-a contra si.

    — Perdi meu poder de barganha — suspirou ele, irritadiço. — Preciso me esconder.

    — Vem comigo.


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    — POUCAS PESSOAS SABEM que estou associada à você, não o suficiente para saberem que está se escondendo aqui — disse Ira, jogando seu casaco nas costas do sofá e fechando todas as cortinas. — Não vão te achar.

    Antes que a polícia encontrasse Thomas, Ira fora rápida em pensar em levá-lo para se esconder na casa dela. Era o lugar mais seguro no momento — principalmente com os trabalhos que ela fizera entorno daquela casa para manter o lugar protegido.

    Thomas não conseguia estar mais grato, principalmente por estar ali com ela. Ira havia aceitado seu trabalho bem mais fácil do que ele imaginava que seria, era até estranho o quão tranquila ela estava.

    — Acho que as coisas vão se acalmar até amanhã de manhã — comentou ela. — Quer chá?

    — Sem bebidas extravagantes dessa vez? — provocou ele.

Grite Meu Nome ℑ 𝐓𝐡𝐨𝐦𝐚𝐬 𝐒𝐡𝐞𝐥𝐛𝐲Onde histórias criam vida. Descubra agora