𝐂𝐀𝐏𝐈́𝐓𝐔𝐋𝐎 𝟔 • Perdão

6.9K 768 79
                                    

EPISÓDIO 2 — PARTE 1 — TEMP. 1
[PERDÃO]

PARA THOMAS, o barulho do motor de seu carro era música para seus ouvidos

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

PARA THOMAS, o barulho do motor de seu carro era música para seus ouvidos. Se existia algo que realmente lhe era de grande valor e apego, este era seu carro — mas a máquina não conseguir estar acima dos negócios.

    Ele fez a curva para sair da estrada e entrar numa área plana de grama perto de um rio. AO seus lado, Arthur, e atrás estava John e Finn.

    — Pensei que tinha dito que íamos à feira — resmungou Arthur.

    — Temos negócios a resolver antes — disse Thomas, desligando o motor. — Vamos, traga a sua esperteza.

    Thomas desceu do carro.

    — Que negócios? — perguntou Arthur, sem se mover.

    — Essa é a família Lee — apontou John, descendo.

    Sem opção, Arthur acompanhou seus irmãos para fora do carro, mandando Finn os esperar.

    Abaixo, levantando-se de onde sentava em frente a uma pequena tenda, um homem chamou por Tommy, comemorando sua chegada.

    — Johny Dogs — cumprimentou de volta.

    — Tommy, como vai você amigo?

    — Melhor agora sem poluição da cidade nos pulmões — respondeu.

    — Achei que fosse importante demais para nós — brincou.

    — Andei ocupado.

    Depois de alguns minutos, papo furado jogado fora, Thomas ascendeu um cigarro, caminhando enquanto Johny Dogs falava:

    — Estou trabalhando com a família Lee agora.

    — Ouvi dizer — concordou. É claro que ele sabia daquilo. — Eu preferiria estar com os porcos

    — Vai, Tommy, sem brigas — pediu Johny. — É a sua primeira feira desde a França?

    — O que sabe sobre a França, cigano bastardo que fugiu da guerra?

    Johny sorriu, rindo da provocação de Tommy.

    Mas Thomas já tinha seu foco em outra coisa, ou melhor, outro animal. Um belo cavalo branco foi trazido até perto deles. Thomas acariciou sua crina macia, vendo que o animal não tinha reação de medo.

    — Então este é o cavalo? — perguntou.

    — E aquele é o carro — afirmou Johny Dogs.

    Arthur congelou na hora, vendo os dois homens analisarem as propriedades um do outro.

    — Não está trocando nosso carro pela droga de um cavalo — exclamou Arthur, indignado.

Grite Meu Nome ℑ 𝐓𝐡𝐨𝐦𝐚𝐬 𝐒𝐡𝐞𝐥𝐛𝐲Onde histórias criam vida. Descubra agora