𝐂𝐀𝐏𝐈́𝐓𝐔𝐋𝐎 𝟏𝟓 • Sem segredos

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EPISÓDIO 4 — PARTE 3 — TEMP. 1
[SEM SEGREDOS]

IRA ESTAVA NA CASA DE APOSTAS

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IRA ESTAVA NA CASA DE APOSTAS. O local estava movimentado, cheio de pessoas entrando e saindo, apostando, o som de moedas tilintando quando caiam na mesa.

A única vez que ela estivera ali, foi no dia em que os Lee's armaram um bomba que poderia ter matado Finn. Diferente do que ela esperava, não havia ficado um trauma ou qualquer coisa do tipo. Ela estava feliz por ninguém ter se machucado.

Ainda, aquele dia era diferente. Ira acabara de ver Billy Kimber e seu contador entrando. Desde que os Peaky Blinders entraram como o combinado, não haviam perdido dinheiro algum. Estava tudo indo como planejado.

E assim como entraram rapidamente, logo saíram.

Assim que se foram, Thomas não perdeu nenhum segundo em mandar que todo se reunissem, ele na frente de todos enquanto segurava um papel. A família Shelby e Ira estavam na frente. Assim que Thomas viu Ira ali, ele sorriu gentilmente para ela.

— Senhores — chamou a atenção. — E senhoras. Tenho em minhas mãos um licença para apostas legalizadas. Emitida pelo comitê de controle. A família Shelby acaba de conseguir a primeira pista legalizada.

A casa de apostas explodiu em palmas e gritos de felicidade. Polly pulou até Thomas, o abraçando apertado. Logo Arthur e John fizeram o mesmo, passando os documentos para que as pessoas vissem.

Ira fora a última a qual Thomas abraçou, mas fora quem ele mais demorou. Seus braços passaram pela cintura dela, as mãos dela por seu pescoço. Surpreendentemente, Thomas se abaixou até beijar o canto da boca dela. Ira sorriu automaticamente.

Talvez aquele tivesse sido o primeiro contato próximo e quase íntimo que tiveram, mas aquilo significou o mundo parra ela.

— Preciso que faça algo para mim — pediu Thomas, sussurrando em seu ouvido. — Conhece Lizzie Stark? Preciso que cheque uma teoria minha.

— É só pedir.


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— BELAS VERDURAS — comentou Ira, parando ao lado de Lizzie na banca. — Queria saber escolher assim. Da última vez que tentei fazer compras assim, todas estavam bichadas.

— Que infortúnio — comentou Lizzie, educadamente. — Mas são para as crianças.

— Do John, não é?

Lizzie abriu e fechou a boca algumas vezes, sem saber o que falar. Ela sabia quem Ira era, já a viu com os membros da família Shelby. Na verdade, ira achava que ira era algum tipo de aproveitadora, mas assim que sentiu a presença dela, foi como se sua opinião tivesse mudado no mesmo instante.

— Não acho que você seja uma pessoa ruim, não vou tentar impedi-los de se casar — avisou ira, quase como se estivesse em defensiva. — Não quando vamos ser praticamente família.

— O que você é deles? De qual deles? — perguntou Lizzie, um pouco desconfortável.

Antes dela vir, Thomas havia contado toda a verdade, não escondera nada. Mas foi assim que combinaram fazer naquele relacionamento — sem segredos. Ira tentara não se importar tanto, mas ele e ela sabiam bem que não teria como Ira impedir aquele aperto no peito. Nada ela poderia fazer, já havia acontecido, e naquela época ela não conhecia Thomas e ele não conhecia Ira.

Ela não tinha o direito de se sentir culpada.

— Thomas te procurou quando ele voltou da França, sabia?

— Tommy não contou ao John, não é? — perguntou Lizzie, ligeiramente assustada.

— Assim como você não contou — concordou. — Mas por quê?

— O passado fica no passado — disse ela. — Não quero perdê-lo. John é um homem bom.

Ira assentiu, entendendo.

— John nos disse que você mudou, e eu acredito em dar um segunda chance para as pessoas. Pelo menos, em alguns casos — sibilou Ira, tirando algumas notas de dinheiro da bolsa e as estendendo para Lizzie. — Thomas deseja felicidades. Ele quer que veja isso como um presente de casamento.. E como despedida de prazeres passados.

Lizzie reconheceu o olhar de Ira, entendeu o que aquelas oito libras significavam. Ela muito dinheiro, era tentador demais para ela negar.

— Onde ele quer que nos encontremos? — perguntou Lizzie, cedendo.

— Em lugar nenhum — respondeu, vendo a expressão apavorada de Lizzie. — Não acho que você seja uma pessoa ruim, Lizzie. Acho que você é uma mulher forte que faz o que é preciso para sobreviver. Eu te entendo, sabia?

Lizzie a encarou, sem saber como responder.

— Mas tenho que ser sincera, Lizzie, acho que você merece mais do que está se sujeitando.

— O que quer dizer?

— Trabalhe para mim — disse Ira. — Um trabalho de verdade e remunerado.

Ira tirou um pequeno papel de sua bolsa, o estendendo para Lizzie. A mulher o pegou, lendo o endereço e nome escrito com letras cursivas e perfeitas. Ira sorriu malignamente, fazendo menção de ir embora, mas antes falou:

— Pode ficar com o dinheiro. Ele veio de mim, não de Thomas — avisou. — Veja como um incentivo.

— Satanica? — repetiu em voz alta, lendo o nome escrito.

— Ou Doutora Lestat — disse ela. — Mas, em geral, me chamam de Ira. Namorada do Thomas Shelby.

Lizzie Stark não estava preparada para ouvir aquelas palavras.


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14.09.21

 𝐍𝐎𝐓𝐀𝐒 𝐅𝐈𝐍𝐀𝐈𝐒:

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𝐍𝐎𝐓𝐀𝐒 𝐅𝐈𝐍𝐀𝐈𝐒:

ATUALIZAÇÃO: Eu estava achando que hoje era quarta kkkkkkk a bronca para a Maria já tava até pronta! Obrigada por me avisar bborba619

"Eu sei que hoje é quarta e as atualizações são às terças, mas a MMariaMikaelson esqueceu de me lembrar de atualizar, então a culpa é dela (brincadeira)!"

Estamos tão perto do capítulo 18!
Eu realmente espero que vocês gostem do que eu escrevi.

VOTEM e COMENTEM
[atualizações às terças]

Grite Meu Nome ℑ 𝐓𝐡𝐨𝐦𝐚𝐬 𝐒𝐡𝐞𝐥𝐛𝐲Onde histórias criam vida. Descubra agora