Diário de uma prostituta II

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Capítulo 5.

Depois que terminamos de transar, ele sugeriu que fôssemos até a banheira para relaxar um pouco e conversar.

-Então Luíza, me fala um pouco sobre você. É casada?

-Até ontem eu era, mas depois que descobri um belo chifre eu descasei.

-Rsrsrsrs você é divertida. Tem filhos?

-Tenho dois. Um menino e uma menina!

-Eu notei uma cicatriz em você, imaginei que fosse isso. Mas não parece que você tem dois filhos, você tá ótima de corpo!

-É que na verdade, eu tenho só uma filha mesmo.

-Como assim? Você acabou de falar que tem dois filhos.

-É que essa história é um pouco longa, quer ouvir?

-Eu tenho todo o tempo do mundo.

-Eu tinha uma irmã mais velha que eu, éramos o grude uma da outra. Mas ela conheceu um cara, noivou sem avisar a ninguém e um belo dia eu transei com ele sem saber quem ele de fato era, os dois se mudaram pra minha casa, virei amante dele até que no dia do casamento deles ela descobriu tudo e pediu que eu me afastasse para que eles pudessem viver em paz e criar o filho deles, ela tava grávida, a gravidez era de Risco e ela preferiu ele em vez de mim.

-Nossa que história maluca. Mas é só isso?

-Não. Eles casaram, e uns dias depois ele começou a me perseguir, mandar várias mensagens e dizer que se eu não fosse dele não seria de mais ninguém.

-Que loucura. Aceita uma taça de vinho?

-Aceito, agora vem a parte trágica da história, continuando, um dia eu saí com um cliente, que inclusive hoje em dia é meu ex marido e pai da minha filha. Nós estávamos em uma pizzaria e ele estava lá, ele me seguiu e me ameaçou, fui pra casa do meu cliente e na saída ele apontou uma arma pra nós dois, me deu um tiro que me deixou sem andar durante muito tempo.

-Ele foi preso?

-Na verdade eu não lembro, mas acho que fugiu. Depois disso minha irmã me pediu perdão, eu casei no dia que meu sobrinho nasceu, e bem na Lua de mel, ele sequestrou minha irmã e meu sobrinho.

-Filho da p****

-Agora vem a pior parte. Em uma tentativa de salvar minha irmã e meu sobrinho, eu troquei de lugar com o bebê, mas do nada ela apareceu pra tentar me defender e acabou levando um tiro no meu lugar, e morreu bem na minha frente.

-Meu Deus, espero que esse verme apodreça na cadeia.

-Eu também. Como não tinha ninguém pra cuidar do bebê, eu crio ele como se fosse meu filho, e um ano depois eu engravidei da minha filha.

-Nossa que história. Você é uma guerreira Luíza, meus parabéns. Agora chega de falar não é?

Eu sorri e ele pegou a taça de vinho da minha mão, me deu um abraço e veio me beijar. Nos beijamos na banheira, e ele me carregou no colo  até a cama.

-Nós estamos molhados.

-Não ligo, depois a minha empregada troca as colchas de cama.

Então voltamos a nos beijar, a cada toque dele no meu corpo eu me arrepiava toda, e como estava com frio, me arrepiava mais ainda. Enquanto o beijo rolava, eu joguei a minha perna na cintura dele e assim fiz o que nossas intimidades ficassem em contato, gerando uma excitação maior de ambas as partes, ficamos assim por uns minutos, até ele inverter o jogo e me jogar pra cima dele, Eu ri mas adorava cavalgar por cima, peguei um preservativo na cabeceira e coloquei nele, virei de costas pra encaixar, ele segurou minha cintura e foi me guiando até entrar em mim por inteiro:

-Ain isso é bom...

-Então senta vai.

Obedeci e comecei a subir e descer, o cara era bem dotado, um gostoso. Depois virei de frente e continuei fazendo a mesma coisa, depois sugeri que a gente mudasse de posição, então levantamos da cama, ele me segurou em pé, atraquei na cintura dele e foi a melhor coisa daquela noite, ele me colocou contra a parede, enquanto metia sussurrava no meu ouvido o quanto eu era gostosa:

-Gostosa, você é uma delícia, dá vontade de nunca mais sair daqui!

-Então não sai, continua me comendo bem gostoso.

Ele me apertou um pouco mais, uma, duas e na terceira estocada ele gozou, mas como eu não havia gozado ainda ele se recuperou e me deitou na cama, meu corpo estava simplesmente pegando fogo. Ele me deitou na cama e pegou um óleo de massagem, começou a massagear meu corpo todo, até chegar na minha parte mais sensível. Começou a me estimular, e foi acelerando até que eu não aguentei mais e gozei nas mãos dele. E ali teve fim um dos momentos mais maravilhosos que eu já tive.

-Você é uma delícia Luíza.

-Você também.

-Me dá um minuto?

-Claro.

-Naquele frigobar tem comida, pode beliscar alguma coisa enquanto peço pra trazerem nosso jantar.

-Tá bom.

Ele pegou um telefone que tinha no quarto e ligou para a empregada, enquanto olhava o que tinha pra comer fiquei ouvindo eles falarem:

"Então pode trazer o que eu pedi. E meu pai como está? Qualquer coisa pode mandar me chamar."

Fiquei curiosa, era óbvio que o pai dele tinha alguma doença, senti um certo receio de perguntar, mas como eu havia contado minha história pra ele, nada mais justo. Peguei um refrigerante e um pacote de batatas, me sentei na cama pra puxar o assunto.

-Fernando posso te perguntar uma coisa?

-Eu já até sei, você quer saber o que houve com o meu pai. Acertei?

Me surpreendi, mas afirmei que sim.

-Bom, tudo começou assim...

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