Diário de uma prostituta II

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Capítulo 29.

*Fernando narrando*

Nem sei por quanto tempo nos beijamos, só sei que eu queria aquela mulher mais do que tudo.

-Não aguento mais, eu quero você...

Ouvir aquilo da boca dela só fez meu coração bater mais rápido do que já estava batendo, então eu trouxe ela pra cama, tirei as nossas roupas e assim que vi o corpo dela por inteiro, por mais que nós já tivéssemos ficado juntos uma vez, para mim era como se fosse a primeira. Deitei por cima dela e nossas partes ficaram em um contato muito próximo, a ponto de quase me fazer gozar ali mesmo. Desci com a boca exatamente para onde eu queria, e assim que encostei na b* dela com a minha língua ela agarrou no travesseiro e gemia se contorcendo toda na cama.

-Olha pra mim, agora.

Ordenei, e quando ela me olhou bem no fundo dos olhos acelerei os movimentos com a língua e quando percebi que ela tava quase lá, subi em cima dela e me enterrei naquela b* maravilhosa, em movimentos de vai e vem, ela gemia e me olhava me deixando mais maluco ainda, em busca nosso momento eu a abracei e fechei os olhos, me deixando levar e chegando ao meu ápice, gozando junto com ela.

-Você vai ser a minha perdição menina...

-Você é demais.

Ficamos abraçados, conversando um pouco. Luíza me contou que no dia seguinte seria o Julgamento dela, confesso que fiquei com um certo medo do que viria mais a encorajei e dei força, pois sabia que ela precisaria de mim.

-Meu amor, eu vou estar com você em todos os momentos, se mantenha calma que amanhã dará tudo certo, aliás amanhã não né, hoje.

-Ih é verdade, tenho que ir embora pra casa me organizar.

-Ah mas não vai mesmo, hoje você não saí daqui de jeito nenhum.

Joguei ela na cama, uma nova sessão de beijos começou e nós nos amamos novamente como se fosse a primeira vez...

*Luíza narrando*

Depois da noite maravilhosa que passei ao lado do Fernando, não dava pra deixar o julgamento de lado, afinal era um dia importante pra mim. Depois de me acordar com um café na cama com tudo que eu gostava, ele me deixou em casa.

-Encontro você no tribunal tudo bem?

-Promete que não vai me deixar sozinha lá?

-Jamais meu amor.

Desci do carro dele, entrei em casa e na sala estava sentada a Camila, o Luiz Fernando e um rapaz, que parecia ter a mesma idade dela.

-Onde você estava Luíza?

-Que eu saiba, nós não somos mais casados e eu não te devo satisfações da minha vida.

-Ta certo, só não esqueça que você tem uma filha grávida e de menor.

-A Camila sabe onde me encontrar quando eu não tô em casa, e por falar nisso hoje é meu julgamento.

-Luíza, você sabe que pode contar comigo né? Eu gosto de você, você é mãe da minha filha e nossa relação foi muito boa.

-Tão boa que você me traiu né?

-Isso não vem ao caso agora.

-Com licença vocês dois, mas o Rodrigo veio pra te conhecer mãe.

Então o rapaz se apresentou, disse que era o pai do bebê da Camila.

-Eu sou o pai do bebê dela, estou disposto a assumir os dois e dar o meu melhor pra eles.

-E você trabalha rapaz?

-Bom, meu pai tem uma rede de padarias, ele disse que eu posso tomar conta de uma delas, sou bom com números.

-E aonde vocês vão morar?

-Por enquanto, eu não sei mas vou dar um jeito.

-Vocês vão morar aqui, eu vou me casar e assim que eu casar vou me mudar e a casa fica pra vocês.

-Como assim casar mãe? Que história é essa?

-Depois te conto filha.

-Bom já vi que não tenho mais nada pra fazer aqui, vou indo.

-Luiz espera, precisamos conversar.

-Diga.

-Você vai ser testemunha hoje né?

-Sim.

-Que bom que você não desistiu de me ajudar.

-Luíza, se eu disser que não sinto mais nada por você eu estaria mentindo, você ainda mexe comigo.

-Se você gostasse mesmo de mim, não teria feito o que fez.

-Você deixou de me amar assim tão rápido?

-Você acabou com tudo.

-Eu não consigo te esquecer...

Do nada esse maluco roubou um beijo meu, e assim que consegui empurrar ele pra bem longe, vi o Fernando me olhando da janela do carro dele...


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