26. Choix

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Harry assistiu Louis olhar em volta parecendo checar o território e o garçom já havia desaparecido no escuro, provavelmente voltando para os andares abaixo. Quando o francês certificou de que ninguém estava ali para testemunhar rapidamente levantou de sua cadeira e fora sentar no colo do namorado, os olhos cheios de lágrimas e os lábios tremendo.

- Talvez você ache que isso é apressar um pouco as coisas, mas... - Harry murmurou tocando o nariz no queixo e nos lábios de Louis que parecia à beira de uma crise. - Eu quero que você aceite ser meu noivo, Louis.

Harry então lembrou como até agora todos os pedidos foram feitos por ele, que sempre ele é quem espera Louis dar uma resposta. E sinceramente nada paga a sensação gostosa estremecendo seu corpo enquanto o francês pensa alguns segundos em qual a melhor forma de responder. Harry é viciado na sensação quente e levemente assustadora que se apossa de seus ossos na expectativa das próximas palavras. Palavras sempre boas, Louis nunca falha em fazer o empresário derreter contra sua voz e suas frases. Harry o queria para sempre.

Louis deixou uma lágrima molhar o nariz de Harry que ainda roçava seu rosto antes de se inclinar e puxar os lábios do namorado entre os seus dentes. Styles conseguia sentir o coração acelerado pulsar contra o seu peitoral, conseguia sentir a respiração descompensada arrepiar seu corpo e tudo o que ele queria era Louis mais perto. Louis, Louis, Louis.

- O que eu mais quero é poder te chamar de noivo, Harry. Dieu, eu te amo tanto... - Louis soluçou finalmente pressionando os lábios contra os de Harry que tentava corresponder o beijo da melhor forma possível já que não conseguia parar de sorrir.

- Droga, Lou... - Harry grunhiu apertando sua cintura e abrindo os olhos para assistir as bochechas vermelhas, as pálpebras fechadas e os longos cílios do namorado tão perto, tão íntimo. Bom, não mais namorado, noivo. - Eu te quero para sempre.

- Eu não tenho certeza se existirá alguma coisa na nossa vida que eu irei recusar, vinda de você. - Louis murmurou entre os selinhos quentes, longos em meio à outros mais curtos e barulhentos, com tantos sentimentos envolvidos que todas as vezes que os lábios do francês o tocavam, Harry sentia nas pontas dos dedos das mãos até as do pé. - Para você é sempre sim, Hazz... Oui...

- Você deveria parar de me distraír e deixar eu pôr o anel em seu dedo. - Harry murmurou em meio à outro beijo, olhando a caixinha momentaneamente esquecida em cima da mesa. Louis sorriu e esticou o braço para pegá-la.

- Se um dia em morrer de um ataque, o culpado será você Harry. Dê ao homem um aviso. - Louis disse sorrindo e o empresário somente sorriu de ladinho em resposta. O Sorriso.

Harry ficou calado observando a reação de Louis ao abrir a caixinha de veludo. Lá dentro haviam duas alianças de tamanhos diferentes, Styles passara um bom tempo escolhendo as que mais pareciam com os dois.

A de Louis estava por cima, menor e mais fina com os detalhes suaves. Harry havia ficado perplexo ao vê-la, parecia tão delicada quanto a voz de Louis, elegante como as curvas de seu corpo, perfeita como ele inteiro.

Abaixo a de Harry um pouco mais grossa, mas tão elegante quanto a que ele escolhera para o médico, os detalhes adornando boa parte e a outra lisa e simples. Harry gostara tanto quanto gostara da mais fina, ela em seu dedo o deixa tão... Compromissado. Styles ama essa palavra, ele ama Louis.

Louis murmurava baixinho palavras em francês que Harry não conseguia entender direito, os olhos azuis brilhavam fixos nos dois anéis e dois de seus dedos estavam encostados contra seus lábios lubrificados e vermelhos. Harry não conseguia se imaginar com outra pessoa nunca mais, Tomlinson era dono de todas as partes de seu corpo, de todos os seus pensamentos, dele por inteiro.

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