05. Careful

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As mãos grandes de Harry estavam por todas as costas de Louis, apertando-o e o arranhando em todos os lugares enquanto o médico trabalhava concentrado em morder e chupar seu pescoço inteiro. De alguma forma, não porque Harry o puxara claro, Louis viera parar com uma perna em cada lado de seu quadril e as costas quase prensadas contra o volante, tendo que arquea-las contra Styles para impedir que acionasse a buzina.

Louis voltara a beijar os lábios vermelhos e molhados de Harry enquanto seu quadril era apertado com brutalidade pelo empresário, Harry não ligava nem um pouco se ficariam marcas, nem se doeria ou se ele estava pegando pesado. A forma como o francês correspondia parecia estar tudo bem. Ótimo.

- Venha para casa comigo... - Harry chamou com a voz extremamente grossa, novamente não se importando se seria extremamente anormal e fora de questão chamar Louis para ir pra sua casa no primeiro dia de encontro. Ele não se importava nem o fato de seu zíper estar machucando para caramba. Louis respondeu com um gemido ainda de olhos fechados, o lábio inferior de Harry entre seus dentes e suas mãos segurando firmes no cabelo longo e enrolado do homem.

- Seus filhos estão lá Harry... E Zayn tem que ir pra casa, Anne não pode ficar sozinha... - Louis disse beijando Harry por uma última vez, sua língua lambendo os lábios macios e depois se massageando contra a de Styles de forma tão lenta que ele se perguntava como não havia entrado em processo de combustão ainda.

Aos poucos e entre vários selinhos estalados e quentes Harry acabou por afastar o rosto e permitir Louis tentar arrumar a camiseta. O médico observou o rosto de Styles por alguns segundos, os dedos traçando sua linha do maxilar e suas bochechas enquanto as respirações ficavam mais estáveis.

Harry ficara somente assistindo Louis olha-lo por algum tempo antes do francês passar a ponta de seu nariz devagar pela barba rala que crescia perto de seu queixo. Styles pôs uma de suas mãos no rosto de Tomlinson e o puxara para um último selinho longo antes de assisti-lo voltar para o banco do passageiro com os dedos tentando arrumar o cabelo bagunçado e sexy.

- Você tem cheiro de chiclete. - Louis disse lentamente encostando a cabeça e virando o corpo para conseguir olhar Harry que assentia lentamente com aquela expressão gostosa enquanto o corpo também virava um pouco para ficar de frente para o médico.

- No porta luvas. - Styles disse sorrindo quando Louis se esquivou um pouco e enfiou os dedos dentro da calça jeans apertada do empresário para tirar a cartela com somente quatro chicletes ali de dentro. - Tudo bem, se você queria por a mão no meu bolso para esbarrar no meu pênis era só ter pedido... Até porque ele não está... Para esse lado... Isso foi...

- Grossier. Idiota. - Louis disse revirando os olhos e Harry riu baixinho porque ver o francês irritado era muito engraçado e tentador. E a palavra em francês o deixava excitado.

Louis passou alguns segundos concentrado em abrir o chiclete e quando finalmente conseguiu Harry ficou rindo por ele sem querer deixar cair no chão do carro. Mais algum tempo para Tomlinson pegar o que caíra e abrir outro antes de o celular de Harry estava tocando no console do carro.

- Excusez moi... - Harry pediu licença para Louis já esperando um "Amy jogou a girafa de brinquedo no Taylor e agora ele não para de chorar" assim que vira o nome de Marta brilhar na tela. - Marta.

"Boa noite senhor Styles... Eu não queria atrapalhar seu encontro de forma alguma, mas Taylor não para de chorar e pedir pelo Dada dele, eu não sei o que fazer senhor Styles, nada o faz parar" A voz de Marta soou abafada pelo choro de Taylor, urgente e apressada da forma como ele costumava falar quando está apressada ou os garotos estão transformando o dia dela em um inferno, o que acontece bastante porque Amy às vezes pode ser facilmente comparada com um grilo e Taylor com um megafone.

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