25. Velours

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Harry tinha um sorriso tão grande que alguns segundos mais poderia rasgar suas bochechas.

Louis olhou em volta tentando limpar o rosto, desistindo e segurando a mão de Harry rapidamente, o empresário assistindo-o olhar em volta e fazer um gesto vago com a mão segurando o envelope.

- Vocês podem nos... Nos dar... Nós... Voltamos em um momento. - Louis finalizou colocando cuidadosamente o envelope na mesa, segurando somente o papel e puxando Harry para longe dali, dentro de casa onde ninguém poderia mais vê-lo chorar.

Taylor não fazia a menor noção do que acontecia enquanto brincava com os botões da camisa do pai, conseguindo desfazer um deles enquanto Harry assistia Louis rodar a cozinha segurando o pedaço de papel, lendo e relendo várias vezes.

- Lou...

- Cale. - Louis levantou o dedo ainda olhando o papel com uma mão na boca, usando-a para limpar a própria bochecha molhada algumas vezes.

- Louis... Nós deveríamos vol-

- Você... Você sabe que esse papel me faz ser tão pai de Taylor quanto você? Digo, legalmente. - Louis perguntou e Harry conseguia detectar a vontade extrema de chorar beirando o tom do francês. - Se você continuar o processo... Se eu assinar o resto dos papéis... Você sabe o quanto isso vale, amor? Eu... Isso é alguma brincadeira...

- Não é brincadeira alguma, Lou. Eu sei o quanto esse papel vale. Mas eu sei muito mais o que o seu amor pelo Taylor também vale. Muito mais do que isso. - Harry disse tentando fazer Tay soltar sua camiseta, colocando-o em pé na mesa com as mãos firmes na cintura gordinha de seu pequeno.

- Ha-

- Talvez Amy nunca te chame de pai - não que eu duvide de possibilidades - mas Taylor só tinha seis meses quando você entrou na vida dele, essa fase importante você está presente então ele sente que você é o papai também, Louis. E eu confio em nós dois. O que nós temos não é passageiro ou uma brincadeira qualquer, é um relacionamento sério. Eu confio que você vai usar bem esse poder, que Taylor ainda vai ter muito orgulho de você...

- Ha-

- Me deixe terminar, ok? Cale a boca. Um dia, cedo ou tarde, você vai aceitar ser o meu marido. Oficialmente já que moramos juntos, você fura minha perna com suas unhas todos os dias, congela até minha alma com seus pés frios e a droga da meia inquieta que não para no seu pé... Isso para mim é bem a definição de casados e nós não precisamos de papel em cartório nenhum, mas um dia teremos. Eu estou falando isso para deixar claro que você não tem outra escolha a não ser ficar comigo. E o Tee vai crescer orgulhoso dos pais deles, os dois. Eu e você. Nós somos estáveis, eu te amo e eu quero isso...

- Hazz-

- Bla bla bla, agora me beija e nós vamos voltar lá para fora antes que Niall venha até aqui. - Harry disse tentando abordar o assunto de uma forma que não o fosse fazer chorar.

- Você está tentando se distraír ou me distraír?

- Os dois.

- Eu adoro quando você tenta expôr os sentimentos e sai essa coisa estranha. Eu amo isso em você.

- Você quer exemplificar Louis? Um "eu te amo" seria perfeito.

- Você disse que me ama, que um dia vamos casar e que eu terei que defender Taylor de você no futuro quando as crises de ciúmes estiverem no auge.

- Oh, então me ouviu direitinho! - Harry revirou os olhos.

- Eu te amo... - Louis disse fazendo um biquinho assistindo a expressão divertida e apaixonada do namorado. - Me dá um beijinho, Styles.

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