𝙿𝚛𝚒𝚜𝚘𝚗𝚎𝚛 - 𝙽𝚘𝚊𝚗𝚢

Chapter Eleven

20 𝚍𝚎 𝙹𝚞𝚗𝚑𝚘 𝚍𝚎 2022. - 𝚃𝚘𝚛𝚘𝚗𝚝𝚘, 𝙲𝚊𝚗𝚊𝚍𝚊́.

Nᴀʀʀᴀᴅᴏʀᴀ

Any não iria sair dali por nada, quem teria que sair era Noah e assim tudo estaria tudo bem, no entanto, o infeliz namorado de sua irmã continuou imóvel a olhando. – Em sua mente, cada memória estava retornando, algo que estava em branco e se lembrou de cada segundo com a garota que havia sido o motivo da sua loucura.

– Está tudo bem amorzinho? – Franciny interrompeu o silencio perfeito, fazendo com que Any se erguesse e encarasse toda a cena.

– Está sim. – Noah deu um sorriso falso e olhou para Any. – Estavamos conversando.

– É sério? – Any notou a mudança de humor em sua voz e se retirou rapidamente dali para não começar nenhuma discussão.

Ela andava pela cozinha quando sentiu cheiro de salmão e seu estomago revirou por completo a deixando com uma vontade de enorme de vomitar. Passou pela sala e viu seus amigos conversando animados enquanto subia as escadas devagar para não deixarem desconfiado. – Se enfiou no seu quarto e correu em direção ao banheiro, o mais rápido que pode e vomitou, colocando tudo para fora e o que fez ficar tudo bem.

– Droga. – Resmungou e passou as mãos no cabelo. Seus olhos se encheram de lágrimas, mas conseguiu segurar cada uma delas e se levantou, lavando a sua boca e dando uma retocada no batom que estava apagado.

Ela descia novamente pelas escadas e infelizmente encontrou sua irmã infernizando seus amigos. Infernizar a vida daqueles que eram próximos a Any era o melhor que ela conseguia fazer. – Está tudo bem por aqui? – Fez a mesma pergunta ao chegar perto de seus amigos.

– Está sim irmãzinha. – Sorriu falso. – Seus amigos estavam me contando que você fez algumas fotos antes de vim para cá.

Savannah e Heyoon notava o veneno escorrer pelo canto da boca, mas notaram que era vinho que estava bebendo, soltando uma pequena risada ao mesmo tempo. – Queria propor que a Savannah se tornasse minha empresária. – Foi por água abaixo, todos da roda se engasgaram e demoraram um século para que todos ficassem bem. – Isso é bom, não é mesmo? Tenho um ótimo perfil para modelo.

– É que...

– Savannah é minha empresária exclusiva, sabe como é. – Any respondeu como se fosse matá-la. – Ela trabalha somente para mim!! – A respondeu claro.

– O jantar está pronto. – Aurora disse, fazendo Franciny fechar a boca e correr para o lado de Noah que já caminhava animado.

Any se virou para falar com seus amigos, mas Corbyn e Daniel não se encontravam mais por ali e sim na mesa do jantar ansiosos para comer algo. – Por favor, não me deixam comer aquele camarão. – Pediu enquanto caminhavam.

– Pode deixar. – Todas se sentaram nas cadeiras, afastadas uma das outras o que deixava a comunicação impossível.

– Fiquem à vontade para se servir. – Any encarava aquele camarão com receio e tampava a boca com uma grande vontade de vomitar.

– Filha? – Seu pai a chamou e ela sorriu falsamente. – Está tudo bem?

– Está sim papai. – Sorriu. – Só não posso comer... – Apontou novamente para a mesa.

– Por quê? – Pergunto Aurora já prestes a explodir.

Menina malcriada. Pensava consigo mesmo. – Em uma viagem ao Brasil ela comeu camarão e teve alergia, desde então não comeu mais... Por recomendação médica. – Savannah respondeu rapidamente, tentando esconder o tremor de sua voz.

– Não sabíamos. – Jonathan começou a falar, no entanto foi interrompido por Franciny.

– É frescura, isso sim. – Resmungou alto o bastante para todos escutarem. – Qualquer coisa a levamos para o hospital e tudo fica bem.

Any iria se levantar se não fosse pelo Daniel que estava ao seu lado que segurou sua mão e a deixou tranquila.

[...] O jantar estava indo tudo bem, exceto pelas provocações de Franciny para cima de Any. – Gostaria de fazer um brinde. – Noah segurava a mão de Franciny para que ela não se levantasse, mas estava impossível. – Ao meu namoro e o de Noah. – Olhou para Any que ainda levava um pedaço de carne até a boca. – Levante a sua taça. – Exigiu.

– Levanto se eu quiser. – Debateu. – Se eu não estou bebendo, não vou brindar. Simples. – Sorriu falsamente para irmã mais nova.

Era por um fio, Corbyn já mostrava o dinheiro para Daniel que tinha perdido a aposta. – Any Gabrielly. – Sua mãe chamou atenção, mas bastou um olhar dela e todos ficaram quietos. – Beba o vinho agora! – Exigiu.

– Não vou beber. – Respondeu e se levantou. – Irei beber se eu quiser. – Sorriu.

– Ela não pode beber. – Disse Heyoon imediatamente. – Parem de infernizar a vida da garota. – Heyoon já queria matar Franciny que estava ao seu lado, enquanto Noah estava perdido.

– Não precisa fazer se não quiser. – Noah disse amigável.

– Precisa sim. – Franciny disse irritada. – Faça agora! – Mandou.

– Não vou fazer. – Respondeu novamente. – Eu não posso beber e eu não vou fazer nenhum brinde. – Any se levantou. – Desculpe papai, mas tenho uma noticia a dar a todos vocês.

– Pelo amor de deus. – Resmungou Aurora e Franciny.

– Fiquem quietas. – Mandou Jonathan. – Pode falar filha.

– Agora vai pegar fogo. – Savannah sussurrou para Corbyn que levava um pedaço de camarão até a boca enquanto analisava a cena.

– Estou grávida. – Any soltou rapidamente e todos arregalaram seus olhos, inclusive Noah. – Já fez mais de um mês.

E todos ficaram quietos, enquanto Franciny a encarava com um olhar mortal. – Quem é o pai? – Perguntou Jonathan.

– Eu sempre tive vontade de ser mãe. – Olhou com desprezo para Aurora. – Então... Foi um doador de esperma. – Noah se engasgou.

– Amor. – Franciny batia nas costas do garoto que ainda se matava com sua própria saliva.

– Se é isso que você quer. – Jonathan se levantou e foi até sua filha. – Meus parabéns filha. – A abraçou forte. – Qualquer coisa que precisar. – Colocou a mão no ventre da filha. – Eu já amo meu netinho. – Any se emocionou e sorriu.

[...] Jonathan conversava animadamente com Savannah e Heyoon perguntando como tinha sido as fotos no México, enquanto Any estava conversando animadamente com seus amigos. – Franciny caminhava em direção até onde sua irmã estava segurando uma taça de vinho, com um sorriso em seus lábios e jogou sobre a roupa da irmã deixando uma mancha a mostra.

– Ops...

– Sua vagabunda. – A xingou.