𝙿𝚛𝚒𝚜𝚘𝚗𝚎𝚛 - 𝙽𝚘𝚊𝚗𝚢

Chapter Twelve

20 𝚍𝚎 𝙹𝚞𝚗𝚑𝚘 𝚍𝚎 2022. - 𝚃𝚘𝚛𝚘𝚗𝚝𝚘, 𝙲𝚊𝚗𝚊𝚍𝚊́.

Nᴀʀʀᴀᴅᴏʀᴀ

Any a encarava furiosa enquanto sua roupa estava manchada por vinho, era um caso perdido, iria demorar um século para sair e se saísse. – Você.Sujou.Minha.Roupa. – Pausava enquanto falava. Ela estava sentindo emoções fortes e se alguém não a impedisse sua irmã estaria morte um segundo depois.

– Foi sem querer. – Cinicamente disse, com um sorriso estampado em seu rosto, entretanto com um olhar surpreso.

– Ela vai matá-la. – Corbyn disse e pousou a mão nos ombros de sua amiga. – Any.

– Tire a mão de mim. – Pediu. – Eu sinto muito. – Disse para seu pai antes de atacá-la por completo.

Any não pensava nas consequências naquele momento, só pensava em como aquela mulher conhecida como sua irmã poderia ter acabado com a sua noite. – As pessoas em sua volta chamavam, tentavam separá-las, mas não eram o bastante. Noah puxava Franciny de baixo de Any enquanto Daniel e Corbyn puxava a morena de cima.

– Olha o que você fez comigo. – Franciny apontou para seu mega hair que tinha caído. – Custou caro!! – Exclamou irritada.

– Eu pouco me importo com isso. – Sorriu. – É uma consequência pelo que fez comigo. – Apontou para sua roupa suja.

Noah segurava sua namorada com força para que ela não se soltasse e partisse para cima da mulher que estava grávida. – Ela está gravida, amor. – Sussurrou. – Não pode fazer mal ao seu sobrinho. – Tentava acalmá-la.

– Dane-se essa criança. – Gritou e Any parou de se mexer. – Quero que ela e sua mãe parta para os infernos.

– Franciny! – Jonathan gritou pelo nome de sua filha.

– Isso é errado filha. – Aurora dizia assustada.

– O que você disse? – Heyoon era baixinha, mas assustava o bastante. – Você não ouse falar de uma criança que nem está entre nós. – Depositou um tapa no rosto da irmã de Any.

– Vamos embora daqui. – Corbyn puxou Any para o andar de cima com a intenção de fazerem as malas

[...] Any arrumava as malas junto com suas amigas, não falaria nada e muito menos permaneceria no mesmo local que Franciny. – Filha? – Jonathan entrou no quarto e notou ela correndo para fazer suas malas. – Posso falar com você? A sós? – Perguntou vendo o olhar de suas amigas.

– Pode falar em frente delas. – Any murmurou.

– Fique querida. – Pediu para sua filha. – Não ligue para o que sua irmã falou... Foi da boca para fora.

– Não, eu cansei. – Any tremeu ao dizer. – Estou farta de vim para esta casa e sair machucada. – Jonathan abaixou a cabeça. – Não voltarei mais!

Os meninos levaram todas as malas no carro e a ajudaram. – Ela não se despediu de ninguém, nem mesmo do Noah. Ele estava esperando por uma despedida, um tchau e não recebeu nada.

Savannah dirigia o carro enquanto Any estava sentada no banco de trás, olhando a janela a fora com lágrimas em seus olhos. As gotas tampavam sua visão, dificultando tudo. – Está tudo bem? – Heyoon tocou no ombro de sua amiga, que assentiu sem nem olhar para ela.

– Você arrasou. – Daniel elogiou amiga. – Você sempre se supera.

– Tanto faz. – Sem animo para responder.

– Olha aqui... – Heyoon começou a dizer. – Você não pode se rebaixar ao nível deles. – Ela encarou sua amiga e assentiu, secando a lágrima que teimou em cair. – Precisamos saber se ele é o pai do seu filho.

– Não precisamos não. – Any respondeu de bom humor. – Se ele for, vai ser horrível. Ele não precisa saber disso e muito menos eu.

– Isso aí. – Corbyn disse enquanto mastigava algo. – Mas é sério? Vocês ficaram no meio da balada? – Perguntou ao terminar de engolir.

– Sim? – Respondeu com pergunta. – Isso é normal.

– Normal, normal não é. – Daniel estava sentado na frente, ao lado de Savannah enquanto sua amada dirigia. – Você está gravida, normal é não estar gravida de quem só se viu uma vez.

– Duas vezes. – Debateu Corbyn. – O que importa é que ele vai ter uma família. – Any sorriu com carinho.

Ela tinha muita sorte de tê-los. – Louca, mas que já o ama. – Completou Heyoon.

[...] Noah estava no bar esperando por seus amigos, Josh e Gabrielly, onde sempre marcavam de se encontrar e por mais que tivesse saído de um jantar estava morto de fome. O jantar tinha terminado com um clima desagradável, principalmente depois das duas irmãs terem saído no tapa em nem pensar no que estava acontecendo.

E além de que... Any estava grávida e tinha chances de aquele ser seu filho, mas não sabia se podia ser verdade. – Noah. – Josh chegou de mãos dadas com Gabrielly, enquanto o cumprimentou deu um pequeno peteleco em sua cabeça.

– Por que fez isso? – Resmungou colocando a mão onde ele tinha dado. – Oi Gabi. – Deu um beijo na bochecha da namorada de seu melhor amigo.

– Como foi o jantar da sua namorada? – O loiro perguntou ansioso para saber dos detalhes, até porque o seu melhor amigo nunca havia namorado.

– De zero a dez? – Assentiu o casal. – Um e meio. – Fez uma careta enquanto falava. – Foi péssimo. Vocês não sabem nem da metade do que aconteceu.

– Não estávamos para saber. – Brincou Josh que resultou em um tapa.

– Deixa ele contar Josh. – Gabi disse curiosa. – A família dela é um desastre? – O moreno fez um sinal com a mão deixando os dois mais curiosos do que o normal.

– Eu transei com a irmã da minha namorada. – Murmurou e colocou a cabeça no balcão do bar. – Ela se chama Any Gabrielly e para piorar... Ela está gravida! – Só faltava gritar para todo bar escutar a grande novidade.

– Você transou com Any Gabrielly? – O casal perguntou juntos e o Noah assentiu.

– Sim. – Respondeu frustrado. – E para piorar.... – Ele congelou e olhou para os dois que prestavam atenção. – Calma, vocês só prestaram atenção nisso?

– Sim! – Gabi respondeu mais rápido que Josh. – Se eu pudesse, transava com ela. – Olhou para seu namorado. – Sem ofensa amor. – Pegou na mão.

– Não me ofendi. – Sorriu e depositou um selinho nela. – Agora, me explica que história é essa ela estar gravida. E de você!! – Todos olharam para o trio de amigos, já que o loiro bateu no balcão.

– Não é de mim, eu acho. – Coçou a nuca. – Bom... O tempo que transamos bate, mas ela pode ter feito com outro né? – Gabi e Josh concordaram. – E as irmãs. – Colocou a mão na cabeça. – Se odeiam... Tipo, se odeiam mesmo.