Chapter Eight

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Estão preparados para o que está por vim? Pois eu não..

18 𝚍𝚎 𝙹𝚞𝚗𝚑𝚘 𝚍𝚎 2022. - 𝚃𝚘𝚛𝚘𝚗𝚝𝚘, 𝙲𝚊𝚗𝚊𝚍𝚊́.

Nᴀʀʀᴀᴅᴏʀᴀ.

Any estava em seu carro, olhando para a mala enquanto se preparava para dirigir em direção a sua casa para a grande reunião que aconteceria dentro de dois dias. Loucura essa é verdade. – A porta foi aberta e quatro pessoas entraram, sendo eles seus melhores amigos. – O que estão fazendo aqui? – Perguntou a morena com um olhar desconfiado olhando para todos.

– Eu e ela viemos para te dar apoio. – Defendeu Heyoon. – Eles eu já não sei.

Comida de graça e treta de graça, para o que mais eu viria? – Perguntou Corbyn levando batatas até sua boca e mastigando.

– Idiota. – Savannah deu um tapa na cabeça do amigo que olhou com drama.

– Viemos te ajudar. – Daniel disse com um sorriso no rosto. – E tem comida de graça, eu estou com o Corbyn nessa.

– É claro que está. – A morena revirou os olhos com um sorriso em seu rosto. – Vai pegar fogo em casa, espero que saibam disso.

– É claro. – Savannah sorriu. – Vou poder dar uns tapas na sua irmã de graça. – Sua melhor amiga deu ombros e colocou os fones, deitando sua cabeça na cabeça do Daniel.

Ela girou a chave e deu uma última olhada nós três amigos e sorriu sabendo que teria uma grande companhia e um ombro amigo caso quisesse chorar.

[...] Cinco horas dentro de um carro e ainda não haviam chegado na casa da família de Any, ela dirigia concentrada enquanto Corbyn resmungava baixo sobre o quão Heyoon era chata ao ponto de ter comido toda sua alimentação. – Eu estou com fome. – Resmungou o garoto de cabelos escuros.

– É sério? – Any olhou no espelho e encontrou Savannah deitada com seus olhos ainda fechados.

– É. – Resmungou novamente. – Ela comeu tudo!! – Disse irritado enquanto apontava para Heyoon que lambia seus dedos o provocando.

– Parecem crianças. – Daniel disse segurando a risada para não acordar a garota que ele gostava.

Eles são fofos. Pensou Any. – Quero ir ao banheiro. – Ela respirou fundo e viu um posto onde abasteceria o carro e daria para comprar comidas e irem ao banheiro. Estacionou o carro e eles saíram, exceto Daniel e Savannah que continuaram no carro.

– Ei. – Daniel chamou, mas não obteve nenhum resultado. – Sav... – Ele chamou e nada, ele suspirou firme e desistiu rapidamente, mas droga ele estava com vontade de ir ao banheiro. – Coisa linda. – A chamou e ela abriu os olhos devagar, tentando entender o que estava acontecendo e onde estava.

– Já chegamos? – Perguntou com a voz falhando por causa do bocejo. – Dormi demais.

Daniel sorriu com o jeitinho carinhoso da garota, quem via daquela forma não imaginava o quanto ela era grosseira e seca com as pessoas. A realidade era difícil, mas Savannah tratava bem apenas seus amigos. – Os dois desceram e foram em direção ao banheiro, no caminho encontraram Heyoon e Corbyn resmungando um para o outro enquanto escolhiam as comidas.

– Eu quero salgadinho. – Heyoon disse segurando dez salgadinhos em seus braços.

– E eu quero doce. – Debateu Corbyn. Any chegou até os dois e pegou os salgadinhos dos braços da Heyoon e foi em direção ao caixa. Corbyn olhou incrédulo para Any e levou os doces até ela. – Paga para mim? – Fez um biquinho para sua melhor amiga. Ela riu e negou com a cabeça.

Ele colocou junto com os salgadinhos e refri, esperando a vez deles.

[...] 6 horas de viagem, uma longa viagem para cinco pessoas dentro de um carro, na qual onde são tão diferentes ao mesmo tempo iguais. – Any olhou para a enorme casa e ficou olhando sem demonstrar emoção alguma, e por dentro uma mistura de emoções.

Ansiedade, nervosismo, tristeza, felicidade, raiva. Quais eram os sentimentos que estava presente ali? Ela respirou fundo e sentiu seus olhos queimarem por causa das lembranças, sofreu naquela casa como ninguém e naquela cidade tão pequena.

– Você não está sozinha. – Savannah pegou a mão de Any que olhou para todos e sorriu, se preparando para entrar.

A porta foi aberta e a família de Any estava ali, encarando a morena com um sorriso no rosto. – Any não parecia nenhum pouco com os pais.

– Filha!! – Seu pai gritou com felicidade, ele era o mais próximo de Any. Ele correu até Any e a puxou para um abraço forte.

Ele estava emocionado, fazia anos que não tinha via mais a sua filha mais velha pessoalmente, apenas por revistas e televisões na qual ela fazia propaganda ou desfilava. Ele se orgulhava. – Senti sua falta minha querida. – Beijou o topo da cabeça e ficou sorrindo ao analisar.

– Eu também. – Savannah olhava para a mulher na porta e ficou a observando que estava quieta e com uma expressão debochada.

– Já não gostei dela. – Savannah sussurrou para os amigos que riram.

– Pai esses são meus amigos. – Any apresentou cada um ao seu pai que agradecia por cuidarem e estarem ao lado de sua filha.

Eles foram puxados para dentro pelo mais velho que era tão receptivo e carinhoso, enquanto a mãe apenas observava a filha debochada. – Ela caminhou até o grupo de amigos e sorriu.

– Filha. – Any a encarou e ficou sem reação. – Você está mais linda! – Disse. Any apenas balançou a cabeça e olhou para baixo. – É claro... Estão com fome? – Perguntou educada vendo sua filha conversando animada com seu marido.

– Estou. – Corbyn respondeu com rapidez resultando em tantas risadas.

Mal-educado. Foi o que Aurora pensou, mas invés de dizer apenas sorriu e chamou eles para a mesa para tomarem um café da tarde digno. – E como foi a viagem querida? – Perguntou enquanto levava um pedaço de bolo na boca.

– Demorado e cansativo. – Resposta seca foi dada o que levou um clima péssimo.

– Paramos na estrada para comermos. – Heyoon disse sorrindo. – Sua filha dirigi muito bem.

– Ela batia os carros... – Sussurrou, porém, não o bastante para escutarem. – Ela batia os carros quando aprendeu.

O pai de Any, Jonatha levou a mão até o rosto com decepção e ficou quieto.

[...] Savannah e Heyoon dividiriam o quarto com Any, o mesmo quarto que ela passou a maioria do seu tempo. – Odiei sua mãe. – Heyoon disse deitada no colchão olhando para o teto.

– Ela parece venenosa. – Brincou Savannah arrancando risos das três.

– É claro... – Any disse assentindo. – Porque ela é venenosa. – Fechou os olhos e se lembrou de muitos momentos vividos naquela casa. 

𝙿𝚛𝚒𝚜𝚘𝚗𝚎𝚛 - 𝙽𝚘𝚊𝚗𝚢 Onde histórias criam vida. Descubra agora