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Acaricio as madeixas longas e castanhas, Demi estava dormindo tranquilamente em minha cama, a morena tinha passado mal durante a aula e mal conseguia andar sozinha. Por insistência minha viemos para minha casa, seu carro ficou na academia de dança porque ela não estava bem para dirigir, mas ela ligou para mãe pedindo para mesma ir buscar o veículo e deixar em seu prédio. A bailarina quase não conseguiu jantar, estava enjoada e com dores no estômago, então fiz um chá para ela enquanto as meninas estavam cuidando dela e depois a trouxe para o quarto.

A morena não demorou muito para dormir, graças ao chá também, as meninas ficaram um tempo em meu quarto mas quando o sono começou a dar sinal as duas deixaram um beijo na testa de Demi e foram se deitar. Sinto a mulher se mover na cama, seu braço agarrou meu quadril com um pouco mais de pressão e ela suspirou antes de abrir os olhos.

— Hey...

— Hey... — Ela sorriu. — Se sente melhor?

— Muito melhor, obrigada por cuidar de mim.

— Que bom baby. — Beijei sua testa.

— Onde estão as meninas?

— Dormindo, está bem tarde. Acho que deva tentar descansar um pouco mais.

— Você também deve descansar Lena.

— Eu estou bem, só estava preocupada com você. — Ela sorriu, me acomodei melhor ao lado dela que me abraçou.

Demetria descansou a cabeça em meu peito enquanto fazia um carinho em meu quadril, continuei o meu afagou em sua cabeça a fazendo suspirar e deixei um beijo no local. A morena deu leves beijinhos pelo colo dos meus seios antes de erguer a cabeça para me olhar, suas orbes avelãs presas nas minha enquanto ela se aproximava dos meus lábios.

— Baby? — Ela sorriu.

— Sinto saudades.

— Eu também sinto, mas não podemos. Você estava passando mal poucas horas atrás, não é correto fazer isso agora.

— Mas eu já estou melhor.

— Isso é o que você diz, uh. — Ela revirou os olhos. — Nós podemos tentar depois que estiver realmente bem, não quero que faça isso estando doentinha.

A morena emburrou a face como a filha fazia, estava indignada por eu ter recusado ter uma boa noite de sexo com ela mas era para o seu bem. Ela não demorou muito para voltar a dormir, eu me ajeitei com cuidado e me permiti descansar também. Pela manhã acordei com as meninas subindo da cama, as duas garotas estavam com rostinhos de sono e os olhos quase fechando. Abri espaço para as duas se acomodar na cama também, fiquei observando os cuidados das garotas com a bailarina que dormia tranquilamente. Quando o meu estômago começou a reclamar, me levantei com cuidado da cama, fui para o banheiro e tomei um banho calmo.

Fui para cozinha na companhia de Íris porque Erin preferiu ficar cuidando de Demetria, sentei a garotinha no balcão ao lado da pia enquanto eu começava a preparar o nosso café da manhã.

— A mamãe vai ficar bem?

— Vai sim princesa, é só um mal estar bobo e logo ela estará bem. — Garanti.

— Ela disse que você pode ser minha mamãe também titia Lena. — Olhei para menina que tinha um sorriso tímido. — A senhora pode?

— Fico muito honrada por me escolher para ser sua outra mamãe, meu amor. — Ela me olhava com expectativas. — É claro que posso, você é uma menininha linda e esse pedido é impossível de negar.

Íris sorriu alegremente.

— Agora sou irmã da Erin! — Ela disse animada. — E tenho duas mamães!

— Você é uma garotinha de muita sorte.

Íris me contava animada sobre como contaria a sua avó que agora tinha uma outra mamãe, terminei de preparar o café da manhã, com a ajuda da garotinha coloquei a mesa e antes que eu fosse chamar minha filha, ela apareceu ao lado de Demetria. Nós quatro tomamos o nosso café da manhã, Demi notou a agitação da filha e perguntou o que tinha acontecido, a menina contou que agora eu era sua mamãe também e que Erin era sua irmã. Os gritos eufóricos das meninas preencheram a cozinha fazendo a morena rir, após o café da manhã elas foram para o quarto e eu organizei a cozinha.

— Não sabia que ela ia ficar tão feliz desse jeito. — Demi comentou.

— Nem eu, a euforia das duas foi uma surpresa para mim. — Rimos, me virei para morena. — Está melhor baby?

— Sim, tive os melhores cuidados do mundo. — Ela abraçou a minha cintura. — Queria te convidar para jantar.

— E por que não convida? — Perguntei brincando com a gola da camisa.

— Você pode recusar.

— Nunca saberemos se não convidar. — Ela sorriu.

— Selena, você quer sair para jantar comigo? Mas não é um jantar de amigas e sim um encontro.

— Eu não... — Ela me olhou indignada. — Eu não seria louca de recusar, aceito sim.

— Boba. — Resmungou. — As meninas podem ficar com a minha mãe se quiser, minha mãe adorou a Erin e tenho certeza de que não vai se incomodar.

— Por mim, tudo bem.

Demetria me beijou com carinho sem se importar se uma das meninas pudesse aparecer na cozinha e ver o nosso beijo, sua língua deslizou por meus lábios indo de encontro a minha, sua mão se enroscou em meus cabelos da nuca dando leves puxadas que me fez arfar. É impossível resistir aos beijos da bailarina, as provocações e estimulações. Seus lábios são viciante assim como qualquer outra parte de seu corpo. A morena me sentou na beira da pia, sua mão retornou para os meus cabelos da nuca, enquanto a outra deslizou por minhas coxas.

— Demi... — Sussurrei contra os lábios dela.

A bailarina não se importou com nada além de voltar a me beijar, sua mão livre acariciando e apertando meu corpo, enquanto minhas mãos a puxavam para mais perto do meu corpo. Chupei a língua da morena lhe roubando um gemido baixo, a mulher apertou minha coxa e guiou a mão para entre as minhas pernas. Seu acesso foi facilitado pelo vestido floral que eu estava usando, ela driblou o elástico da calcinha e deslizou seus dedos pela minha carne molhada.

Um gemido baixo escapou ao sentir os dedos da mulher me invadir lentamente, ela começou a movê-los para frente e para trás com calma, enquanto eu tentava me conter para não gemer com o quão gostoso é ter ela me fodendo assim. Pendi minha cabeça para trás ao sentir ela curvar os dedos e tocar um ponto sensível, a morena beijou minha pele do pescoço com calma, enquanto me empurrava lentamente para o meu ápice. Seus movimentos não tinham pressa, ela estava focada em fazer lento, gostoso e duradouro.

— Demi... — Seu nome fugiu como um gemido. — As meninas...

— É só ficar quietinha ma chérie. — Ela sussurrou rouca.

Foi uma tortura deliciosa ser fodida lentamente por Demetria, o fato de não poder gemer do jeito que eu queria era sufocante mas ainda sim instigante. A morena atingiu o meu ponto sensível repetidas vezes, meu corpo trêmulo se desfazia nos dedos dela em um orgasmo forte, enquanto a bailarina ainda me beijava a pele. Com cuidado a mulher me ajudou a descer da pia, ela limpou o local muito bem e me levou para sala. Nos deitamos no sofá, ela ainda beijando minha pele febril pós orgasmo e acariciando meu corpo com cuidado.

— A visão de ter você sentando nos meus dedos deve ser magnífica. — Ela sussurrou em meu ouvido, encarei a mulher sobre o meu corpo. — Mas vou deixar isso para outra hora.

— Ahh... — Gemi surpresa ao sentir ela me penetrar.

— Você é tão apertada, isso me excita demais. — Sussurrou dando estocadas violentas, apertei o quadril da mulher.

— D... Demi.

Demetria mais uma vez me levou ao orgasmo naquela manhã, dessa vez com investidas violentas e deliciosas. A morena sorriu ao sentir meu corpo trêmulo e fraco, com cuidado ela se deitou no sofá e me puxou para cima de seu corpo. Suspirei recebendo as carícias dela, que deixava vez ou outra beijos em minha cabeça.

Ballerina - SemiOnde histórias criam vida. Descubra agora