Capítulo 20

121 16 11
                                    

Finn

Ando de um lado para o outro da sala de espera, enquanto me pergunto quanto tempo demorará até que a médica me chame e eu possa me juntar a Rachel.

- Finn, você deveria se sentar. – alguém sugere.

Me viro e vejo Mac sentada em um dos bancos, observando meus passos.

- Você deveria ir embora. – eu respondo. Não sei como ela acabou no carro conosco, vindo para no hospital, mas ela ainda está aqui e isso já está me irritando.

- Não, você precisa de mim. – ela balança a cabeça.

- Não, eu não preciso. Em alguns minutos eu estarei com a Rachel. – respondo.

Ela assente.

- Certo, mas até lá eu ficarei aqui. – ela diz.

Eu suspiro. Não quero perder tempo brigando com ela agora, já que isso não fará nenhuma diferença.

- Sr. Hudson. – vejo uma enfermeira se aproximar de mim. – Você pode entrar agora. – ela sorri.

Meu cérebro subitamente começa a funcionar e eu viro para encarar Mac.

- Você pode ligar para Santana, por favor, e falar onde estamos? Diga a ela que Kurt tem a lista com as pessoas para ligar.

- Claro. – ela sorri. Aparentemente, eu fiz seu dia lhe dando um trabalho tão importante. Aceno e sigo a enfermeira com apenas uma coisa cabeça: Rachel.

Rachel

- Ei. – ele sorri para mim quando passa pela porta, vestindo o mesmo traje verde que os médicos.

- Oi. – sorrio, cansada. Só estive em trabalho de parto por mais ou menos uma hora e já estou exausta. Ele se inclina e me beija suavemente. – Acho que exageramos. Não deveríamos ter transado essa tarde. – ele ri.

Não posso deixar de sorrir. Somente estar na presença dele me deixa calma e sei que serei capaz disso. Farei por ele e por nossa filha.

- Você pode dar algum medicamento para ela, por favor? – ele pede a enfermeira, que assente e sorri. Juro que as vezes parece que ele me conhece melhor do que eu mesma.

- Obrigada. – eu sussurro. Ele sorri para mim.

- Você está pronta para isso?

- Não, mas não temos mais como voltar atrás. Ela está vindo. – respondo.

- Você será uma mãe fantástica. – ele diz e eu sinto as lágrimas se formando em meus olhos. No fundo, estou com medo do que vem pela frente.

- E você será um ótimo pai. – respondo.

O tempo passa lentamente e os medicamentos aliviam a dor imediatamente. Bem, até que a dor fica dez vezes pior, quando minhas contrações começam a ficar mais próximas. Finn está fazendo seu melhor para me manter calma e respirando da forma correta, me dando cubos de gelo e massageando minhas costas.

- Você ligou para nossos pais? – pergunto.

O vejo coçar a orelha e fico preocupada. Ninguém sabe que estamos aqui?

- Eu meio que não estava sabendo lidar direito com o fato de estar longe de você e esqueci. – ele responde.

- Você esqueceu? – pergunto, em choque. Nós organizamos listas e fizemos todos os planos, como ele pôde esquecer?

Finn

- Está tudo bem. Eu pedi que Mac ligasse para Santana e ela contaria para Kurt. Você conhece o Kurt, ele vai estar com tudo sob controle em cinco minutos. – eu asseguro a ela. Ela concorda com a cabeça e sorri brevemente, antes de franzir a testa com a dor. – Vamos lá, bebê, respire. – eu a encorajo, massageando suas costas e deixo um beijo em sua testa.

Songs of the heartOnde histórias criam vida. Descubra agora