• Capítulo 6| Todas as variedades de um péssimo vinho

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Will.

Merida era fácil de se surpreender, afinal, não tem uma vez que eu lembre que ela se divertiu tanto quanto está se divertindo hoje, fora a vez que ela viu Carl ser preso

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Merida era fácil de se surpreender, afinal, não tem uma vez que eu lembre que ela se divertiu tanto quanto está se divertindo hoje, fora a vez que ela viu Carl ser preso.

Aquilo poderia ter sido facilmente divertido para qualquer um.

Mas era tão surpreso para mim, quem tanto conhecia ela por ela ter se tornado a missão da minha vida, saber que os menores gestos como conversar com ela num lugar diferente comendo uma comida diferente e conversar sobre assuntos diferentes que nunca tivemos antes faziam com que os olhos dela brilhassem tanto.

Ela estava linda mas nos momentos que ela era surpreendida por algo pequeno tornava ela ainda mais bonita.

Eu estava acostumado a vir para Florença, desde quando aprendi a teletransportar eu viajava por milhares de lugares diferentes para conhecer diversas culturas e costumes, mas, depois dessa noite, com certeza Florença passou a ser mais especial.

Merida tinha esse poder de onde pisar tornar o lugar mais especial que antes. Era como se uma partícula dela do tamanho de um núcleo de átomo fincasse no lugar que ela passasse e essa partícula fosse o suficiente para transformar o lugar.

Cacete, ela com toda a certeza me desestrutura.

Principalmente agora quando ela está olhando para o nada, um pouco bêbada, depois de três taças de vinho e com os cantinhos da boca avermelhados por conta da bebida.

Caraca, eu tenho poderes.— Ela está falando ainda olhando para o nada, perplexa e com a boca entreaberta. Eu quero dar risada mas ao invés disso eu pego meu celular para tentar tirar uma foto de como ela está distraída e ela enxerga minha intenção.— Ei, você vai tirar uma foto minha?

— Não.— Falo clicando no aplicativo da câmera. Ela inclina a cabeça para olhar para minha tela e vê a câmera.

— Espere aí, deixa eu arrumar o cabelo então.— Ela está fazendo um ninho no cabelo ruivo que ficava ainda mais destacado graças a blusa branca e sorri genuinamente fazendo seus olhos ficarem miúdos. Não consigo me conter e dou uma risadinha enquanto tiro a foto vendo os cantinhos da boca dela marcados de vinho.— Agora vamos tirar eu e você.—Antes que eu tenha qualquer reação, ela já havia pego meu celular e se colocado ao meu lado muito próxima a mim e tira a foto no mesmo instante, não me dando tempo de olhar em direção a câmera por estar paralisado olhando diretamente para ela muito próxima de mim. Ela está enviando as fotos para ela mesma.— Por que você estava rindo?— Merida indaga risonha me entregando o celular e eu aponto para o cantinho da sua boca.

— Está marcado de vinho.— Ela pega o próprio celular que estava em cima da mesa e usa para refletir. Ela deixou o aparelho de volta sob a mesa e me encarou.

— Como se diz "limpa para mim" em italiano?— Ela ela agora inclinando o corpo na minha direção e aproximando muito o próprio rosto do meu. Eu estou surpreso, muito até, por presenciar essa nova personalidade dela. Que por sinal eu estou gostando.

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