• Capítulo 19| Am I wrong?

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Era noite quando Will, Aurora e eu chegamos no Brasil, especificamente no Rio de Janeiro

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Era noite quando Will, Aurora e eu chegamos no Brasil, especificamente no Rio de Janeiro.

O lugar era completamente diferente do meu habitual, estava calor como se houvesse um sol à noite, havia espécies de barzinhos e quiosques espalhados pela rua e pela praia e todos estavam amontoados de pessoas conversando alto e gargalhando.

- Eu não me canso de vir para esse lugar.- Aurora fala orgulhosa e respirando fundo o ar da cidade. Um homem alto está acenando de longe para ela do outro lado da rua e ela acenou de volta animada correndo sob a faixa de pedestre.- Ei, José!

- Fala, gatinha.- Eles se abraçam e cochicham alguma coisa no ouvido um do outro dando risadinhas.

- Essa é minha amiga Merida e esse é Will.- Ela nos apresenta respectivamente. Nós acenamos educadamente.- Gente, esse é o José.- Eles se falam num idioma que eu não consigo identificar nada, apenas os nomes.- Conseguiu os carros?

- E o que eu não consigo pra você, gata?- Ela da um empurrãozinho de leve nele e eu continuo sem entender o que eles falam. José nos guiou pela cidade iluminada pelos postes altos e pichados e pelas lojas de conveniências e nos levou para uma casa com um quintal extremamente grande, nele havia milhares de bugigangas que vai de um parafuso até um carro.

- E português, você sabe falar?- Sussurro para Will e ele pareceu me encarar surpreso, provavelmente pelo fato de eu estar iniciando uma conversa com ele mas não tinha motivos para não nos falarmos, por mais que o clima esteja tenso, na situação que estávamos deveríamos colocar prioridades acima de problemas pessoais.

- É muito difícil, uma conjugação de verbos infinita, aquela lista difícil de pronomes e todas essas coisas, eu desisti no meio do caminho.- Eu dei risada.

- Então você não sabe nada?- Ele movimentou a mão gesticulando um mais ou menos. Antes que ele responda alguma coisa, entramos no quintal da casa e um latido alto e raivoso de um cachorro grande me faz pular de susto.

- Calminha, Luke, eles são gente fina.- José passa a mão carinhosamente na cabeça do cachorro e o mesmo pula nele querendo brincar.- As placas nós podemos fazer agora, mas antes querem ver os carros?- Todos assentimos em coro. Andamos no meio de toda aquela bugiganga até chegar em dois carros extremamente semelhantes destacarem em todo aquele meio.

- Cacete, está perfeito!- Aurora saltita feliz.- Fico te devendo essa, José.

- Nada, estamos quites. Vamos fazer as placas agora.

[...]

Foi muito surpreendente quando José não teve qualquer reação quando pedimos para ele fazer uma placa para a cidade de Moscou, ele não fez absolutamente nenhuma pergunta particular, pelo menos foi o que Aurora disse já que eu não sabia absolutamente nada do que ele estava falando.

Mas eu gostaria de ter visto a reação dele depois que desaparecemos no meio do quintal dele com os carros e obviamente com tudo resolvido.

Estávamos em Moscou nesse momento e como Ashley disse, não havia câmeras e havia duas ruas de destinos diferentes. Agora nosso destino era ir para a casa de Pavel para Will e eu nos arrumarmos para essa festa e repassarmos o plano, mas uma curiosidade ainda apitava na minha cabeça e se eu não dissesse eu iria surtar.

Do lado do inimigo Onde histórias criam vida. Descubra agora