Parte 2 do livro "Merida Lerson". É necessário a leitura do primeiro livro (que já está concluído) para conseguir entender esse aqui.
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Após seis meses em paz, finalmente os estudantes de Adeena estarão livres d...
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Verena explicou por alto que Ariel havia usado sua magia para criar uma barreira e fortaleceu ainda mais quando sugou o poder do Livro Antigo, tornando Nimrodel, o nome da outra escola, em uma prisão sem ter contato algum com o que acontecia do lado de fora.
Mas essa barreira caiu no momento que Ariel também caiu e nem por isso os alunos de lá estavam totalmente livres, eles também foram alvos dos resíduos da Magia Oposta e segundo Verena, os professores de lá também ajudaram a limpar.
Mesmo depois de morto, ele ainda causava danos.
Verena finalizou seu anúncio com outro que fez todos gritarem duas vezes mais eufóricos quando souberam que a barreira caiu: uma festa que ela preparava dentro da Floresta de Adeena.
Seria algo para comemorar a derrota de Ariel, a queda das duas barreiras e a limpeza na floresta, não havia como comemorar de outra forma.
Eu estava animada para conhecer os outros alunos por mais que sentia um pontinho dentro de mim de sensação ruim que eu resolvi ignorar, não havia mais motivos para se preocupar, não hoje, não depois da derrota de Ariel.
Com o restante do dia livre, aproveitei para ir até a área de treinamento da DAAM, estava tentando aperfeiçoar algo que já era novidade para Aredhel não ter dominado então era mais complexo para eu aprender, um chute duplo rotativo.
Parecia que todos decidiram focar sua atenção para essa novidade da outra escola e principalmente com a festa porque todo o jardim estava deserto.
- Tente não ter medo de cair.- Ouço a voz de Will logo após me desequilibrar por tentar outra vez e fincar os pés no chão.- Realmente dá impressão que vai cair mas se você confiar vai dar certo.- Nisso, ele faz perfeitamente o chuto duplo rotativo e eu reviro os olhos dando risada.
- Você é exibido demais, é inacreditável. - Ele dá uma risadinha se aproximando de mim com as mãos estendidas para os lados.
- É acreditável, garota de esmeralda.- O apelido que ele me batizou no dia que cheguei em Adeena. Estava começando a se tornar um pouco comum Will não ser como era nos primeiros meses desde a morte do meu pai, ele havia se fechado duas vezes mais desde que eu o conheci por conta da morte do dele, isso o afetou em escala gigantesca porquê meu pai praticamente o criou e educou em Adeena.
Nunca tive ideia do que ele passou, ele o conhecia mais que eu então o sentimento foi ainda maior.
À alguns meses ele não falava com ninguém, nem mesmo comigo, apenas treinava e dava aula, treinava e dava aula, havia se tornado um looping que muitos haviam perdido a esperança de se encerrar mas nem por isso eu desisti dele.
