Parte 2 do livro "Merida Lerson". É necessário a leitura do primeiro livro (que já está concluído) para conseguir entender esse aqui.
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Após seis meses em paz, finalmente os estudantes de Adeena estarão livres d...
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Provavelmente não havia ninguém que queria tanto acabar com toda essa merda de profecia nova quanto eu estou, não tanto quanto agora que eu e Merida estamos nos resolvendo.
Cacete eu me sentia como um adolescente recém não mais virgem e sentia vontade de bater forte com a cabeça para ver se a sensação de formigamento por todo meu corpo e as lembranças do meu momento tão único com Merida cessassem por algum tempo e manter minha cabeça focada em ajudar a acabar com esse lance todo;
Mas cara, era como se eu fosse proibido de respirar.
Merida Lerson era a garota mais bonita que eu já havia visto na vida, bonita de todas as formas até mesmo quando está dormindo, a hora que qualquer pessoa normal deveria estar desprovido de beleza mas ela não, ela não era nada normal, ela com certeza era a Aurora boreal inteira ou toda uma constelação, seja só uma parte ou ela inteira.
Ela era simplesmente surreal e fazia jus pessoalmente.
Eu queria conversar com ela sobre o que aconteceu, na verdade não sei se isso realmente seria necessário mas por ter sido a primeira vez dela, droga minha cabeça funciona mais se eu estivesse numa luta árdua, desafiadora e extremamente difícil mas quando se tratava dela, tudo dentro de mim se tornava uma bagunça. Eu não estou conseguindo nem mesmo raciocinar meus pensamentos e colocá-los em ordem.
Eu queria falar com ela qualquer coisa que não seja sobre nossa mais nova missão mas no momento isso estava particularmente impossível.
Quando toda essa merda acabar eu vou fazer questão de fazer uma profecia para não haver mais profecias nenhuma nunca mais.
- Ei, cara.- Eliel me cutuca com o braço. Estávamos a caminho do local combinado com Verena para ela nos teletransportar.- Até agora você não falou mais nada sobre esse plano.
- O que? O plano é bom. Você nada bem, Aurora vai te ajudar a respirar debaixo d'água, a sorte está do nosso lado.
- Por que só eu estou achando que algo pode dar errado? E olha que sou eu, o cara que topa tudo sem se preocupar se algo pode dar errado.- Viramos o corredor ficando mais perto.- Eu só não quero morrer antes de saber que Eleanor está bem.- Parei de andar na mesma hora olhando com o cenho franzido para ele.
- Cara, você não vai morrer, vamos estar todos lá e tem mais, não tem como matar peixe afogado.- Ele deu risada e negou com a cabeça encarando os próprios pés.- Se as coisas ficarem feias, eu prometo que eu mesmo entro naquele oceano e te busco e ainda reprovo você na minha matéria.
- Eu sei que você não poderia viver nesse universo sem mim, o que seria de você?- Levantei o dedo do meio para ele voltando a andar.- O que? Eu achei que estávamos tendo um momento, cara.
