Nota da autora: Preparem seus lencinhos por que até eu chorei escrevendo essa cap :(
Murilo On
Tinha acabado de voltar do escritório do meu pai e escutado a maior palestra, fui bombardeado com discursos sobre o que eu quero para meu futuro, sobre o quanto a parceria com o pai da Jade é importante para empresa e sobre como eu vou administrar a empresa em um futuro próximo, logo eu?
Já estava anoitecendo e eu já estava com fome, passei em um drive-thru do Mc e pedi 2 combos, comi tudo ali mesmo no estacionamento enquanto falava com o pessoal no grupo e limpava algumas coisas do meu celular. Contatos antigos, fotos, arquivos, documentos e etc.
Abri a pasta de fotos minhas com a Jade e te falar, porra, coração apertou na mesma hora. Nos éramos um casal do caralho e eu estraguei tudo da pior forma possível, eu ficava repetindo isso mil vezes na minha cabeça.
Saí da pasta e fui na nossa conversa, ela estava online e ignorando as quase 30 mensagens que eu tinha mandando só hoje e nem tiro a razão, fiz merda pra caralho com ela.
Resolvi ligar mais uma vez, queria logo acabar com minha agonia e na minha cabeça quanto mais tempo passava maior era a chance dela perceber o quanto eu era um otário sem conserto.
Por algum milagre ela me atendeu e caralho, o nervoso bateu na hora. Ela ficou em silencio até que escutei um suspiro longo do outro lado da linha.
📱. Ligação On
Murilo: Jade? Tá aí?
Jade: Oi...tô sim. - Falou seca e eu coçei minha nuca-
Murilo: Será que a gente pode ter aquela conversa?
Jade: Podemos sim.
Murilo: Você quer que eu passe aí na sua casa? Quer ir pra minha? Agora ou amanhã? -Falei rápido e escutei uma risada rápida dela-
Jade: Vou passar no seu apartamento mais tarde, Ok? -Falou calma-
Murilo: Ok, tranquilo. Manda uma mensagem quando tiver saindo, tô te esperando.
Jade: Tchau.
.📱
A parte mais fácil já foi, agora vem a mais difícil. Terminei de comer meu lanche e fui direto para o apartamento enquanto ainda tomava o resto do suco.
Não sei se foi o destino me ajudando ou coincidência, mas quando eu tava chegando os meninos mandaram mensagem dizendo que iam dormir fora, Ramon na casa da Carol e Felipe na Luísa.
Parei meu carro todo torto e subi, entrei em casa já dando uma organizada na sala e na cozinha. Tava a maior bagunça porque ficamos com preguiça de arrumar antes de ir viajar.
Só fiz tirar uns copos que estavam na mesa, arrumar as almofadas e lavar uns pratos e xícaras que estavam na pia. Depois tomei um banho rápido e vesti uma bermuda com moletom, o tempo tinha esfriado que nem vi.
Fiquei esperando e já tava quase abrindo um buraco no chão de tanto que eu batia o pé ou quebrando o botão do meu celular por ficar ligando a tela para ver se tinha chegado alguma mensagem dela.
Escutei a campainha tocar e fui atender quase correndo, era o síndico que veio para entregar um aviso de reunião e eu já tava puto da vida mas quando tava fechando a porta a vi saindo do elevador.
Ela veio, naquela hora parecia que tinham saído uns 3 elefantes de cima de mim, mas quando ela me olhou voltou uns 20. Abri mais a porta e esperei ela entrar, mas ela parou.
- Não vai entrar? -Perguntei confuso e pareceu que eu a tirei de um transe infinito, ela me olhou mais confusa ainda e concordou-
- Vou sim! -Entrou- Foi mal, tava longe. -Fechei a porta e a vi andando até o sofá e se sentando com uma almofada no colo. Sentei no outro e a olhei- Vai, pode começar.
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A Vida da Gente
Teen Fiction"Você é livre, leve e solta tipo carnaval, menina quando eu beijo a sua boca, eu passo mal. Eu sei que você também gosta, não tem outro igual. O que eu faço só eu faço, não tem manual Mas o amor é perigoso e se ta gostoso Pra que complicar? Então nã...