.MT.
Respiro fundo tirando o colete do meu corpo jogando em cima da mesa.
L2: que porra foi aquela? - entra na minha sala com tudo.
MT: eu não sei porra. - jogo minha arma em cima da mesa e bufo quando ela cai no chão. - Eu sabia que eles iam voltar mas não passou pela minha cabeça que ia ser no primeiro dia do ano! Mas que caralho.
Passo a mão no rosto nervoso. Porra começou tudo denovo! Eu não tenho nenhum dia de paz mais.
L2: Bn já tá sabendo disso?
MT: provavelmente. - suspiro encostando as minhas costas na cadeira jogando minha cabeça pra trás.
L2: alguma coisa aconteceu Matheus. - volto a olhar pra ele. - porra qual é a gente tem seguranças em todas as entradas e nas porras das Lajes.
MT: aciona o Vitinho! Quero as imagens das câmeras. - ele concorda saindo da sala.
Caralho eu estava na paz com a minha mulher e meus amigos em casa quando ouvimos o barulho de fogos sendo lançado.
No primeiro dia do ano, em um horário que estava muita gente nas ruas.
Eles sabiam que a rocinha estava movimentada esse horário. Alguém aqui dentro deu essa informação. E alguém aqui dentro deixou eles entraram. E esse alguém vai morrer.
Olho meu celular tocando no bolso e vejo o contato da narah.
• ligação on
Eu: oi amor - ouço ele suspirar do outro lado da chamada.
Amor: porra Matheus! Vc tá bem?
Eu: estou! Se preocupa não. Mais tarde eu volto pra casa, vou precisar resolver uns bagulhos aqui.
Amor: tá! Eu te amo, toma cuidado.
Eu: tá bom. Eu tbm te amo.
•
Desligo a ligação e meu computador recebe uma mensagem.
Olho e vejo que são as imagens das câmeras de seguranças que espalhamos pela rocinha.
L2 logo entra na sala e vem até a mim puxando a cadeira sentando do meu lado.
L2: ele mandou de todas as entradas. - concordo clicando na pasta.
Clico no primeiro vídeo que aparece e é justamente a entrada que eles entraram.
O horário era de 3 horas atrás da invasão e estava tudo certo! Todos os vapor nos seus devidos lugares.
Até que vem a troca de turno e os valores que estavam ali vão pra boca mais próxima.
Mas o que era pra substituir não aparecem.
MT: aonde que essas portas estão? - olho pro L2 que olha pra mim e nega se levantando.
L2: estou indo atrás.
Bato meus dedos na mesa nervoso. Não era pra isso acontecer! Não era!
Eles sabem dos seus serviços! Eles sabem das suas obrigações!
Quando é troca de turno os que estavam vão pra boca mais próxima e os outros chegam na mesma hora!
E porra eles não chegaram! Todo mundo errou naquela merda. Os vapores por saírem sem os outros chegaram. E os outros quem nem chegar no horário chegou.
Mas o que está me encomandando é que todos não chegaram! Não foram um e nem dois. Foram todos!
O ódio que eu estou sentindo agora não me deixa ficar parado esperando o L2 voltar com os filhos da puta.
Me levanto e saio da minha sala tentando regular a minha respiração.
MT: quem era pra tá na segurança da entrada 3? - chego perto deles falando sério.
Gw: MT...
MT: quem era? - aumento meu tom de voz e logo passo a mão no rosto tentando me controlar.
Mas não consigo. Eu tô sentindo as veias do meus braços engrossar de tanto ódio.
L2: MT trouxe os que estavam lá antes de invadiram. - olho pra trás e concordo.
MT: levem até a minha sala. - passo a mão no pescoço esfregando o local. - eu vou voltar aqui e eu quero nomes. - falo pra ele e olho pro Gw. - tenta descobrir aí.
Ele concorda e eu volto pra minha sala vendo 4 caras e o L2 parado encostado na parede com os braços cruzados.
MT: pq caralhos vcs não esperaram os outros chegaram. - fecho a porta e vou até a minha cadeira.
Xx: eu recebi uma mensagem. - coloca seu celular em cima da mesa. - era do TL que era uns dos que iam nos substituir.
Pego o celular em cima da mesa e olho a mensagem.
Xx: ele disse que estava vindo com os outros e que a gente podia ir pra boca pq elea já estavam na rua de trás.
"Qual foi DS, eu e os moleques já estamos na rua de trás já tlgd?"
"Podem ir pra boca sem caô nenhum"
Entrego o celular pro L2 que pega o mesmo olhando as mensagens.
MT: nome de quem te mandou isso. - falo sério e ele respira fundo.
Ds: o nome dele é Luis Henrique e o vulgo LH.
Ouço batidas na porta e mando entrar e Gw passa por ela.
Gw: achamos os moleques. - fecha a porta e eu olho pra ele.
MT: estão aonde?
Gw: todos drogados.. Na casa da Ágatha.
.NÃO REVISADO.
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O Destino Do Tráfico
FanficFoda-se transar no chão, até que a morte nos separe ou então a prisão.