.Yandra.
Balanço minhas pernas nervosa e Matheus aparece me entregando um copo d'água.
MT: bebe, se não tu vai morrer aí. - senta do meu lábio e eu praticamente viro o copo todo.
Estava eu o Matheus, o Gw com a Aline e as mães da Luana e do Lucas.
A bolsa da Luana tinha estourado e o Lucas correu com ela pro hospital.
Ela tá lá dentro tem 1 hora e nada de notícias e eu estava apreensiva.
Aline: vai dar tudo certo. - ela fala sentada do meu lado e eu dou um sorriso.
Aline é uma fofa e se aproximou mais de mim depois que eu deixei ela como gerente da loja na Rocinha.
Sinto a mão do Matheus em contato com a minha e logo seguro a mão dele apertando leve.
...
Dou um sorriso e saio do abraço com o Lucas.
Ele tinha acabado de sair da sala de parto e veio da a notícia que deu tudo certo e o pequeno Pedro tinha chegado ao mundo.
Eu estava feliz pra caralho.
Luana minha melhor amiga estava bem e meu afilhado tbm. Não tinha como eu não ficar feliz com isso.
Yandra: a gente já pode ver ela?
L2: ainda não. - nega com a cabeça. - ela tá dormindo mas já logo mais já pode.
MT: e como é o Pedro? - abraço o Matheus de lado que me aperta mais pra ele.
Gw: tomara que tenha puxado a mãe pq se for puxar vc coitado. - dou risada e L2 da o dedo do meio pra ele.
L2: o moleque é gato que nem o pai aqui. - sorrio vendo a felicidade dele falando do Pedro.
...
Yandra: amiga ele é lindo. - mexo mãozinha dele e olho pra Luana que estava olhando pra ele sorrindo.
MT: é a cara do L2. - concordo com a cabeça.
Não tinha como negar ele era literalmente a cara do Lucas. Só tinha alguns traços da Luana.
L2: meu filho é lindo pô, da licença.
Passo o dedo delicadamente e eu dou um sorriso olhando ele fazer um bico.
Ele é uma gracinha meu coração aquece de ver ele mas mesmo assim a vontade de ser mãe não vem em nenhum momento.
Sou melhor sendo tia ou dinda.
Luana: eu não quero sentir aquela dor nunca mais. - choraminga e eu dou uma risada baixa arrumando a mantinha no corpo dele.
L2: minha mão que fala. - resmungou. - porra quase quebrou os ossos da minha mão.
Luana: a dor que vc sentiu não chega nem perto da minha.
MT: ou respeita o filho da vocês. - continuo fazendo carinho na mãozinha dele ignorando eles.
L2: ala Yandra tá querendo roubar nosso filho amor.
Sinto ele se mexer e paro de fazer carinho na mão dele pra ver se ele vai acordar. Mas ele só respira fundo e volta a dormir.
Yandra: eu só gosto de criança mas quando ele começar a chorar eu entrego pra Luana.
Luana: ótima dinda que eu arrumei pro meu filho. - fala rindo e dou um beijinho na sua testa.
...
MT: porra tô cansadão mas tenho que passar lá na boca ainda.
Me jogo no sofá tirando meu tênis e olho pra ele.
Yandra: vai fazer o que lá?
MT: terminar a organização do baile de natal e ano novo. - tira a arma da cintura deixando em cima da mesa de centro. - L2 que resolve essas paradas mas deixei ele livre pq o Pedro acabou de nascer.
Yandra: justo. - dou de ombros. - só não demora. - faço bico e ele rir. - odeio ficar sozinha.
MT: vai ser rápido prometo. - me dá um selinho e depois um beijo na minha testa. - só vou tomar um banho.
Concordo com a cabeça e ele sobe pro quarto enquanto eu ligava a tv da sala procurando alguma coisa pra eu assistir.
Esse ano passou tão tão rápido.. Pedro já nasceu. Daqui a alguns dias já é natal e dps ano novo.
Ano que vem já vai fazer 1 ano que tudo começou. Meu primeiro projeto da escola.
Lembro como se fosse ontem eu dentro do meu carro indo em direção a Rocinha conversar com o MT sobre a escola.
Vai fazer 1 ano que eu reencontro ele depois de anos sem ver o mesmo.
E é louco pq a minha intenção era só inaugurar a escola. Nunca passaria pela minha cabeça que eu ia me envolver com ele e chegar no nível que a gente tá.
Isso só me faz acreditar mais que o destino gosta de brincar com a pessoa.
As vezes vc tá lá achando que já tem o seu destino traçado mas ele tá lá rindo da sua cara e te chamando de idiota.
Ninguém nunca vai saber o que ele nos trará. Só vivendo pra saber!
Mas eu ia amar saber qual vai ser o nosso Destino Final.
.NÃO REVISADO.
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O Destino Do Tráfico
FanfictionFoda-se transar no chão, até que a morte nos separe ou então a prisão.