C.3

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Draco pov

Não é que eu fosse um maníaco viciado por sexo, era instinto.

Essa sempre foi minha desculpa para sair pegando todo mundo.

Tive a porra de um dia horrível, quando um Alfinha de merda veio se achando o machão dono da escola dizendo que eu não podia colocar fogo no teste das casas.

Inclusive meu teste deu sonserina.

Até que eu gostei.

– Eu não consigo decidir, você ao menos está prestando atenção, Dray? – Eu estava no quarto de Dora ajudando ela a decidir qual look usar na festa de um tal de Zabini.

– O preto combina com seu cabelo, aliás, aquela jaqueta é minha. – Apontei para a peça vendo ela jogar a mesma no armário.

– Nossa, esse cheiro está muito forte. – Ela se referia o cheiro de cereja e flores que inundava toda a nossa casa e jardim.

– Algum Ômega e seus feromônios, isso está me deixando louco. – Me levantei pegando a toalha e seguindo para o banheiro.

– Esqueci de avisar, a Druella não pagou a conta de água, então se quiser tomar um banho tem que usar o banheiro da casa da prefeita. – Mattheo apareceu no vão da porta. – E cuidado com a porcaria da tranca.

Revirei os olhos saindo do banheiro e indo até à casa. Entrei pelos fundos, vendo a enorme cozinha, diferente da nossa cozinha, essa aqui tinha comida, aquela velha não tem um pingo de vergonha na cara para pagar as contas e comprar comida.

Estava tudo em um tom escuro agradável, ninguém estava em casa o que me deixou um tanto tranquilo, mas o cheiro de cereja só aumentava a medida que eu andava pela casa.

Estou com um puta tesão sentindo esse cheiro.

Entrei no banheiro, decidi não fechar a porta, apenas deixar ela encostada, já que Matt avisou para tomar cuidado com a tranca. Não acendi as luzes, pois odiava clarão no meu rosto. Enquanto a água caía sobre minha pele, fechei os olhos lembrando do moreno de hoje mais cedo. O que eu disse não foi na intenção de retrata-lo como um pedaço de carne. Se bem que eu não sei me expressar muito bem em palavras e acabo falando merda.

Desliguei o chuveiro terminando meu banho, fechei os olhos suspirando e tentando manter meu autocontrole, aquele cheiro estava me afogando em um mar de excitação e logo ouvi a porta ser trancada e as luzes acesas.

– Mas o que é isso? – Bradei vendo a figura do Ômega se assustar.

O moreno me encarou assustado por ter a minha ilustre presença, até seus olhos pararem em meu pau. Levou as mãos até seus olhos os cobrindo rapidamente. Suas bochechas coraram em um tom rosa que o deixou fofo, mas o seu cheiro só me deixava ainda mais excitado.

– Meu Deus! Me d-desculpe, eu não sabia que tinha alguém aqui. – Virou-se segurando a maçaneta, mas não obteve sucesso ao tentar abrir a porta.

Bem que Matt avisou.

Puxei a toalha, colocando em volta da cintura cobrindo minha ereção. Ele tentava a todo custo abrir a porta, estava vestindo apenas uma camisa de time, grande o suficiente para cobrir até o meio de suas coxas.

E eu percebi que o conheço.

– Moreninho? – Murmurei vendo ele parar de tentar abrir a porta, ouvindo minha voz vi o mesmo me olhar por cima do ombro.

– Dragão? – Ainda não sei qual é a tara de me chamar de dragão. – O que você está fazendo na minha casa? Está tentando algo contra mim? V-você não vai conseguir.

Esse garoto me pertenceOnde histórias criam vida. Descubra agora