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✎ᴛʀᴀᴅᴜᴄ̧ᴀ̃ᴏ: ʜᴏsᴘɪ́ᴄɪᴏ
🦋⊱ᴇsᴘᴇʀᴏ ǫᴜᴇ ᴠᴏᴄᴇ̂s ɢᴏsᴛᴇᴍ<3
🦋⊱ғɪǫᴜᴇᴍ ᴄᴏᴍ ᴏ ᴄᴀᴘ<3
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Finalmente!
Olá, eu sou Bruna e sou uma psiquiatra. E estou num hospício, tentando entender melhor o lado deles.
Eu até tentei, falar com o Felipe Neto, um assassino alucinado. Mas eles não deixaram, falaram que ele é "muito perigoso".
Não acho!
Bem...eu vou falar com ele, não vou perder uma oportunidade dessas! Eu seria a única sortuda que conseguiu falar com ele e saiu viva! Não vou perder essa chance.
Mas, como eu imaginei que eles não iriam me deixar falar com ele. Eu preparei uma balinha, que na verdade é um sonífero bem forte que raramente damos para os doentes.
O guarda que aceitou a balinha, tá caído no chão, dormindo profundamente agora.
Pego as chaves e vou até o "quarto" do Felipe. Como eu sei o quarto? Tem os nomes e números nas chaves.
Paro em frente ao quarto do mesmo, respiro fundo. Encaixo a chave na fechadura da porta e giro. Assim que a porta é aberta, deu para ver ele.
Ele estava sentado de frente pra parede, pensando em algo. Fecho e tranco a porta novamente. Aí ele percebe minha presença. Ele se vira rapidamente, já se armando para atacar, mas assim que me vê, desarma e sorri.
Corro até ele, pulo em seu colo e o beijo desesperadamente. Ele me segura pela bunda e da alguns apertos. Ficamos assim por uns 3 minutos.
Felipe- Tava com tanta saudade, honey...
Bruna- Também, amor.
Felipe- dois anos, Bruna?!- diz e eu ainda estou em seu colo.
Bruna- que foi? Eles precisavam esquecer de mim! Eu mudei e não pareço a de antes. E esse lugar é no fim do mundo!- digo agarrando minhas pernas em sua cintura, ele se senta na cama, e eu continuo ali, agora sentada em seu colo.
Felipe- Hum...e oque você fez nesses dois anos, dona Bruna?- eu sei que ele está com ciúme. Quer saber se eu fiquei com alguém, eu só tenho olhos pra ele.
Mas não custa provocar...ele fica mais feroz quando é provocado e eu amo isso...hahaha.
Bruna- Me concentrei na mudança de visual e um pouquinho e bem superficialmente na personalidade. Procurei esse lugar aqui, fui em baladas, peguei uns caras...- digo passando o dedo em seu peitoral descoberto, ele aperta forte minha bunda. Ele está mesmo com raiva.
Felipe- Pegou com "uns caras"?- fala com sua voz rouca e ciumenta.
Bruna- sim. Oque tem?- eu tô brincando com o fogo e tô a fim de me queimar.
Felipe- você não tá me perguntando isso, não né?
Bruna- ué, qual o problema?
Felipe- O problema? VOCÊ É MINHA NAMORADA BRUNA!- por eu estar sentada em seu colo, esses gritos sairam bem mais altos que o normal.
Bruna- Para de gritar, caralho!- ele me olha bufando e com o rosto vermelho.- aí amor, você é tão lindo com raiva! É mentira, bem. Eu não fiquei com ninguém. Só tenho olhos pra você...- falo dando beijos carinhosos em seu pescoço e rosto.
Felipe- Você sabe que eu não me aguento quando você fala essas coisas...
Bruna- eu sei, por isso mesmo que eu falo!
Felipe- Só você mesmo!- diz e me beija ferozmente.
Bruna- Agora, vamos sair daqui!- falo saindo do colo dele. E ele choramingou manhoso.
Felipe- Não, fala como vamos sair, mas aqui!- diz me puxando de volta. Rio me sentando no colo dele novamente.
Felipe- Eu fiquei dois anos sem você!- diz me abraçando, mesmo no colo dele e colocando a cabeça no meu pescoço. Quem vê ele assim, nem acha que ele é um assassino alucinado.
Bruna- eu sei, amor. Mas, vamos fugir daqui, pra nunca mais voltar!- ele ri contra meu pescoço.
Felipe- como vamos sair?- diz tirando a cabeça do meu pescoço e olhando nos meus olhos.
Bruna- Eu vou atrair os guardas e dar meu jeitinho. Você fica aqui, esperando eu voltar. Quando eu voltar, a gente vai para a entrada. E lá, damos um toque neles!
Felipe- Não gostei da parte doa guardas!
Bruna- Aí amor, você é muito ciumento!- digo e beijo o pescoço dele. Ele ama isso.- Não precisa de ciúme!
Felipe- tá. Confio em você. Neles, não.
Bruna- Então, quanto a isso, não perca tempo se estressando, perca tempo matando!
Felipe- Assim que eu gosto!- rio.
[...]
Bem longe e fora do hospício, estavam Bruna e Felipe, meio ensanguentados.
Bruna- Você ama um perigo!
Felipe- Se o perigo for você, sim!- diz me puxando pela cintura.
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Felipe Coringa, Bruna Arlequina, adoro!
E está mais que comprovado que eu não consigo escrever Felipe mal com a Bruna. Eu não consigo escrever, porque eu não consigo imaginar ele assim.
Mas, a cena do pescoço e tals, eu consigo imaginar.
Fiz esse cap numa ideia mirabolante, que surgiu do nada na minha cabeça!
