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✎ᴛʀᴀᴅᴜᴄ̧ᴀ̃ᴏ: ᴘsɪᴄᴏᴘᴀᴛᴀ
🦋⊱ᴇsᴘᴇʀᴏ ǫᴜᴇ ᴠᴏᴄᴇ̂s ɢᴏsᴛᴇᴍ<3
🦋⊱ғɪǫᴜᴇᴍ ᴄᴏᴍ ᴏ ᴄᴀᴘ<3
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Em meio á uma nevoada floresta de Boston, exitia um hospício. Nesse hospício apenas pessoas com seríssimos e gravíssimos casos poderiam entrar, tirando os funcionários, claro.
Felipe e Bruna foram diagnosticados com o transtorno mental: psicopatia. Ou talvez não? Eles com seus passados completamente horríveis e conturbados, eles foram jogados ali, sem ter escolhas.
Afinal, oque eles são? Ninguém sabe! "Ah mas você disse, que eles tem psicopatia...". Não! Eu não disse isso, disse que eles foram diagnosticados com psicopatia, não disse que eles eram psicopatas ou realmente tinham a doença mental.
De um lado, uma menina espancada, abusada sexualmente e de todas as formas e ver o "pai" matar a mãe em sua frente aos 7 anos.
Do outro lado, temos um garoto espancado, e viu o padrasto matar o irmão em sua frente. Acho que eles tem motivos para serem um tanto estranhos, não?!
Felipe, era temido naquele lugar. Inclusive até por alguns funcionários de lá, ele amava isso. Já Bruna, era a mais quieta de todo aquele lugar. O silêncio esconde muito. Ela era calculista e observadora. Sabia de tudo naquele lugar, inclusive a história de vida completa de alguns.
Ela não era do tipo má, mas também não era do tipo boa, até porque num fim de mundo daqueles, eles não poderiam fazer muito, ou talvez sim?!
A governanta da verdadeira espelunca que ali era, acabara de comunicar nos alto falantes que tinha por todo lugar, que queria todos no "pátio".
Felipe num lado do lugar e Bruna do outro suspiraram forte, reviraram os olhos e sairam de onde estavam. Eles não se conheciam, quer dizer, já tinham ouvido os nomes um do outro, a final é impossível não saber quem é quem no lugar.
Sem interesse e de saco cheio, Felipe parou no fundo da "multidão" que se formara no local. Ao seu lado sem vontade alguma de estar lá, parou Bruna. Que diferente de todo mundo ali, não ficou o olhando ou com receio de chegar perto. Isso chamou muita atenção no garoto.
