╭➰💕 Capítulo 10 ~ O Clube de Duelos

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Amy acordou no domingo de manhã toda dolorida por ter dormido na cadeira, e deparou com o dormitório iluminado pela luz do sol de inverno. Sentou-se depressa e olhou para a cama de Colin, mas tinham-no escondido com a cortina alta por trás da qual Harry trocara de roupa no dia anterior. Olhou para Harry que estava sentado na cama encarando Amy. Ao ver que o paciente acordara, Madame Pomfrey entrou apressada, trazendo uma bandeja com o café da manhã e então começou a dobrar e a esticar o braço e os dedos
do garoto.

– Tudo em ordem – disse enquanto Amy ajudava Harry a comer o mingau, desajeitado, com a mão esquerda. – Quando terminar de comer pode ir. Graças a Srta. Carter você teve uma recuperação bem mais rápida.

Harry sorriu para Amy e se vestiu o mais rápido que pôde, em seguida os dois correram à Torre da Grifinória, doidos para contar a Marcela, Rony e Hermione o que acontecera com Colin e Dobby, mas não os encontrou lá. Mesmo com as reclamações de Amy, dizendo que o garoto precisava descansar, Saíram de novo a procurá-los, imaginando aonde poderiam ter precisado ir, e Harry se sentindo um pouco magoado que os amigos não estivessem interessados se ele recuperara ou não os ossos.

Quando passou pela porta da biblioteca, Percy Weasley ia saindo, com a cara muito mais animada do que na última vez que tinham se encontrado.

– Ah, alô, Amy e Harry. Voo excelente ontem, realmente excelente. Grifinória acabou de assumir a liderança na disputa da Taça das Casas, você marcou cinquenta pontos!

– Olá Percy! – Disse Amy com um sorriso animado. Ela e o Weasley haviam se tornado bem amigos desde o começo do ano letivo.

– Você não viu a Marcela, Rony ou a Mione, viu? – perguntou Harry.

– Não – respondeu Percy, o sorriso desaparecendo do rosto. – Espero que Rony não esteja metido em outro banheiro de meninas...

Amy e Harry forçaram uma risada, esperaram Percy desaparecer de vista e em seguida rumaram direto para o banheiro de Murta Que Geme. Não conseguiam entender por que Marcela, Rony e Hermione estariam lá de novo e, depois de se certificarem que nem Filch nem outros monitores andavam por ali, Amy abriu a porta e ouviu vozes que vinham de um boxe trancado.

– Somos nós – disse o garoto, fechando a porta. Ouviram um estrépito, água se espalhando e uma exclamação no interior de um boxe e vislumbrou os olhos de Mione espiando pelo buraco da fechadura.

– Amy! Harry! Vocês nos deram um baita susto, entre, como está o seu braço Harry?

– Ótimo – respondeu Harry espremendo-se dentro do boxe. Havia um velho caldeirão encarrapitado em cima do vaso e uma série de estalos informaram a Amy que os amigos tinham acendido um fogo embaixo. Conjurar fogos portáteis, à prova de água, era uma especialidade de Hermione.

– Pretendíamos ir ao seu encontro, mas decidimos começar a Poção Polissuco – explicou Marcela enquanto Harry, com dificuldade, tornava a trancar o boxe. – Decidimos que este era o lugar mais seguro para escondê-la.

Amy e Harry começaram a contar aos três o que acontecera com Colin, mas Hermione os interrompeu.

– Já sabemos, ouvimos a Profa McGonagall contar ao Prof. Flitwick hoje de manhã. Foi por isso que decidimos começar...

– Quanto mais cedo a gente obtiver uma confissão de Draco, melhor – rosnou Rony ignorando a cara de desaprovação que Amy e Marcela fizeram. – Sabem o que é que eu penso? Ele estava tão furioso depois do jogo de quadribol, que descontou no Colin.

– Mas há outra coisa – disse Harry, olhando de esgueira para Amy e observando Marcela picar feixes de
sanguinárias e jogá-los na poção. – Dobby veio nos visitar no meio da noite.

AMÉLIA CARTER - A Chama de uma Fênix Onde histórias criam vida. Descubra agora