24 A Verdade de um Psicopata

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Sal on

Eu desci mesmo assim, sai para fora e fiquei dando a volta no prédio tentando descobrir alguma janela ou passagem, nos fundos do prédio achei uma porta mais estava trancada, eu respirei fundo e bati as costas na porta me sentando ao chão. Olhei para cima e avistei uma casa na árvore, eu me apoiei na porta para me levantar e ela abriu, eu sai rolando uma escada abaixo.

Quando abri meus olhos estava dentro do quarto do Larry, eu olhei para a escada e ele estava fechando a porta, tentei me levantar meio tonto por causa da queda e dos efeitos dos remédios, ele me pegou no colo e me soltou na cama

Larry: senti sua falta...

Ele foi para cima de mim tirando minha máscara e em seguida me beijando, foi tão rápido que eu não tive uma reação concreta ele descia deslizando suas mãos pelo meu corpo chegando até minha cintura onde ele já puxou minha blusa com tudo junto de minha camiseta, começou a dar beijos rápidos pelo meu pescoço enquanto abria minha calça

Eu: ta parecendo que sentiu falta disso e não de mim

Larry: não está no clima ?

Eu: nem conversamos, esse é o problema, você quer resolver tudo com sexo e beijos

Larry: transamos uma única vez o resto foi apenas umas ficadas, e para mim é a melhor forma de resolver as coisas

Eu: É isso sou para você? Um ficante ?

Larry: Se fosse eu não te amaria

Eu: Você me ama?

Eu olhei firme para ele e ele colocou suas mãos em meu rosto

Larry: eu não disse por que estava com medo de você não sentir o mesmo, e apenas querer isso, é meio que algo meu mas queria esperar mais tempo, tudo aconteceu tão rápido, fiquei com medo de você ficar assustado

Eu: me conta a verdade

Larry: essa é a verdade

Eu: Larry por essa noite, eu entrego todo meu corpo a você mas eu quero a verdade sobre tudo

Larry: não quero assumir nada

Eu: Eu sabia

Eu me levantei e ele me puxou de volta me prendendo na parede, a sensação fria nas minhas costas e seu ar quente excitado me deixava nervoso

Larry: não quero te machucar

Eu: Você já está me machucando

Larry: eu posso explicar, eu não quero assumir nada agora, por que quero sair desta cidade, eu não quero que façam comentários sobre você e nem que te façam bullying

Eu: Ser um adolescente com um rosto desfigurado já não é o bastante? O que poderia ser pior ? O que você fez de tão ruim para todo mundo te olhar assim? Acha que eu sou burro e não percebo o que as pessoas falam de você?

Larry: por isso mesmo Sal, eu sou ruim e por esse motivo eu não posso te contar, eu apenas quero esquecer e ser uma pessoa melhor

Eu: não confia em mim?

Larry: eu confio

Ele respirou fundo e se sentou ao meu lado

Larry: Meu pai era abusivo, um dia ele chegou louco em casa e começou a bater na minha mãe, por isso ela vivia doente, eu perdi a paciência e briguei com ele, ele não era ele mesmo é como se algo o tivesse possuído, eu não conseguia ver ele como meu pai eu não via ele em seus próprios olhos, e então para acabar com tudo...eu o matei... Eu não sinto orgulho mas eu não tinha outra opção, ele não ia embora de casa e a policia não fazia nada, eu e Travis eramos amigos, mas no tribunal o pai dele obrigou ele a contar mentiras para me jogar na cadeia, dizendo que haviam mais corpos e eu os matei, assim o pai dele junto com a policia poderiam fechar o caso das pessoas desaparecidas e ganhar mais dinheiro

Eu: me desculpa, por que não foram embora da cidade ?

Larry: minha mãe esta muito doente para conseguir um trabalho fora, então estou esperando completar 18 anos para arrumar um emprego e ir embora daqui com ela

Eu: eu sei como é deixar tudo para trás

Larry: você me entende, por isso quero estar aqui

Eu o abracei e ele me apertou bastante

Larry: desculpa por não ter te salvado no lago

Eu: ta tudo bem

Ele me beijou devagar fazendo movimentos calmos com a língua.

Larry: agora podemos?

Eu:ta no cio?

Larry: não fala que não gosta por que eu vi que você está todo depiladinho

Eu: eu me cuido...

meu amor perigoso Onde histórias criam vida. Descubra agora