Capítulo 46

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Dois dias antes

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Dois dias antes...

Sair de casa sem poder levar Emilly a faculdade é muito incômodo. Faço o máximo de esforço possível para estar perto dela, mas hoje eu tenho duas conferências com representantes da minha empresa ,que praticamente abandonei para cuidar da de meu pai, sobre o que parece ser um desvio de verbas. É foda! Esses filhos da puta estão achando que sou otário mesmo, mas eles verão o que farei .

Sei que algo estava incomodando minha piccola fiore ontem, não insisti pra saber pois, prometi-lhe que seria menos evasivo quanto a sua vida, mas algo estava muito errado e confesso que quase lhe forcei a me contar o que era, principalmente ,depois que  voltou do banheiro. Tenho certeza de que estava acontecendo alguma coisa com ela, mas o quê?

Ao chegar na empresa, Michaelo já estava com a sala de reuniões preparada, a primeira reunião do dia  terminou mais tarde do quê o previsto,com isso, não consegui  buscar minha fiore, assim, mandei-lhe mensagem dizendo  que viesse de táxi.

As horas passaram tão rápido que, quando notei, já havia ultrapassado as três da tarde. Nem pudemos sair para almoçar. Mas, pelo menos, consegui descobrir quem foi o desgraçado que tentou me roubar. O chato é que terei que viajar pra resolver isso pessoalmente ,contudo a forma que eu gosto de resolver vai fazer a viagem valer a pena.

Saio da sala agoniado, pois ainda não consegui ver minha Emilly, vou em direção ao escritório de Mick, onde ela trabalha, doido para beijar sua boca gostosa. Às vezes me assusto com  o novo homem que ela me transformou, jamais imaginei que me renderia a alguém como me rendi a minha a essa cubana.  Ando apressado pelo corredor ,entro na sala e não encontro minha noiva.

Volto para sala em que Michaelo está, nada de Emilly. Porra! Já estou puto.

— O que há, Vittor? — Pergunta-me vendo minha agonia.

— Pediu que Emilly fizesse algo num outro setor pra você? Não a encontro em lugar nenhum nesse andar.— Seu olhar pra mim é confuso.

— Eu não! O que será que houve? — Questiona.

— É o que quero saber, porra! Já passa das três e  não está na sala. Onde ela está?—Michaelo fecha o notebook e vem ao meu encontro.

— Vamos ver o que aconteceu! — diz e franzo minha testa.

— Ver o que aconteceu? Como assim ?

— Você não a encontrou, não é? Deve ter havido alguma coisa, porra! Vamos logo!

Caminhamos até minha sala e ligamos para portaria do edifício perguntando se ela ja havia chegado,mas ninguém a viu entrar no prédio.  Ligamos para casa e perguntamos a um empregado se ela havia voltado ,mas  não voltou. Já estou mais que nervoso.

SALVA-ME Vol I ( Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora