Capítulo 9

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Acordo mais cedo que o normal, sigo para o banho e me arrumo o mais rápido possível – não quero encontrá-lo – ponho uma calça jeans escura e uma blusa de alça fina na cor rosa

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Acordo mais cedo que o normal, sigo para o banho e me arrumo o mais rápido possível – não quero encontrá-lo – ponho uma calça jeans escura e uma blusa de alça fina na cor rosa. Calço meu tênis ainda sentindo dor no tornozelo e penteio meu cabelo fazendo um rabo de cavalo no alto da minha cabeça. Sigo para a cozinha e não encontro minha vó, provavelmente,deve ter levado o café do senhor Guilhermo.

Me sinto mal por ele, pois passei o dia de ontem tão preocupada com meus problemas e me escondendo que não fui ao seu quarto lhe dá um abraço. Sou muito ingrata!

Me certifico de que não tem ninguém, sigo pela saída dos fundo da casa, não quero ser vista , ando até o limite do terreno e , ao passar pelo portão , tomo um susto que quase caio.

Buongiorno, piccola Fiore! –Essa voz!!

Meu coração quase sai pela minha boca, quando olho em sua direção... É ele!

Minha miragem está no lado externo do portão, encostado na parede de braços cruzados assim como suas pernas . Ele traja um terno cinza e uma blusa branca que lhe caem muito bem. Seus cabelos estão penteados com alguns fios soltos que lhe deixam mais lindo ainda e seu rosto perfeito ostenta uma barba muito bem feita assim como um óculos escuro que aumenta mais ainda seu ar de mistério.

mi espejismo! – ele sorri.

— Gosto de quando me chama de miragem, mas saiba que não sou!— diz sarcástico.

Espera...ele entendeu o que eu disse? -penso

— Não sabia que me entendia!

Falo baixo , mas audível. Seu sorriso aumenta mais ainda e me parece estar se divertindo com minha falta de jeito.

— Falo muitas línguas, piccola Fiore! Muitas mesmo!

Sinto um frio em minha barriga quando diz assim e logo sorri, seu sorriso é muito sedutor.

Meu Deus, o que estou dizendo?

Ele desencosta da parede e vem lentamente em minha direção, fico estática no lugar. Me fita de cima a baixo me avaliando, fico acanhada com sua forma de me olhar.

— Aonde pensa que vai?

Me pergunta sério. Seu sorriso lindo logo some. Ele tira o óculos e posso ver seus olhos verdes e intensos agora com um tom mais escurecido. Acho que ele está bravo. Esse homem muda de humor rapidamente.

— Vo-vou pra faculdade! –tento soar firme, mas falho miseravelmente.

— A essa hora, piccola Fiore? – arqueia uma sobrancelha. Acho que não acredita em mim.

— E-eu preciso chegar mais cedo, é isso! – ele sorri de lado creio que não consegui convencê-lo mesmo.

— Por que não chamou o motorista? Chegaria bem mais rápido!– droga, ele é muito esperto.

SALVA-ME Vol I ( Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora