Capítulo 12

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Sinto minha cabeça latejar

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Sinto minha cabeça latejar. O dia de hoje foi  exaustivo. Mas, poder está perto dele ,mi espejismo, não tem preço. Que homem é aquele!! Senti-me protegida ao seu lado o tempo todo, mas seu temperamento é muito inconstante. Durante esse tempo que passamos juntos, foi difícil saber quando estava brigado comigo e quando não.

Vê-lo falar daquela forma com o diretor e com aqueles alunos me deixou assustada. Ele realmente é como seu Guilhermo disse.

Quando Giuliano mencionou que ele tinha se comportado como um verdadeiro irmão mais velho, me senti estranha. Parecia que algo dentro de mim o rejeitava como tal, mesmo sabendo que ele seria um ótimo irmão. Porém, eu vi que ele não gostou, percebi que ,por mais que estivesse me ajudando, não me quer em sua família.

Será que ele sofre de algum transtorno psicológico? Talvez uma bipolaridade? Só sei que ele não gostou muito de me ter como sua irmã.

Vittorio me deixa nervosa, meu corpo fica estranho perto dele. Minhas mãos suam, meu coração bate descompassado e um incômodo na barriga sempre se faz presente. O que será isso? Não pode ser normal!

Depois de pedir licença, sigo com minha vó para o quarto caminhando devagar. Ela prepara algo para eu comer, mas não estou com fome. Eu sento na minha cama e mal consigo olhá-la nos olhos. Estou tão arrependida e envergonhada por tudo que lhe falei.

Abuela...eu...a senhora pode me perdoar?  – digo e não contenho as lágrimas– Eu não deveria falar aquelas coisa pra senhora, sei que deve está triste comigo e ...

Ela levanta as mãos em forma de protesto e me faz calar.

— Eu não estou chateada com você por ter me falado aquelas coisas. Você está no seu direito de querer saber sobre seu passado e do porquê só aos 17 consegui encontrá-la. É a sua história, Emilly.

— Vó...— tento falar e ela continua

— Estou triste porque você passou perigo morando comigo e não me contou. Deixou que fizessem tudo aquilo com você , roubarem seu celular e não me disse, mi hija! — Ela chora e meu coração aperta.

— Me perdoa, por favor! Eu não queria trazer problema pra ninguém. Eu tinha apenas um mês aqui e com a situação do senhor Guilhermo eu...me desculpe! 

Choro sem cessar, ela vê minha angústia e me abraça apertado. Eu murmuro pedidos de perdão em seus ouvidos e ela me acalenta em seus braços.

— Eu te entendo, mi hija. Mas, por favor, não me exclua de sua vida. Sei que não temos intimidade ,pois foi criada longe de mim, mas quero que confie em mim pra qualquer coisa. Qualquer coisa, filha!

SALVA-ME Vol I ( Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora