Capítulo 11

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Elas estavam a esticar as pernas quando a mãe dela saiu de casa estéricamente com os braços no ar. Foi abraça las e puxou as para dentro de casa.
Estavam lá todos.
Estavam os pais de Amara, o irmão e a cunhada. Os tios dela também estavam lá e os seus avós. A casa não era muito grande mas deixa todos bastante confortáveis.
A sua irmã mais pequena abraçou a fortemente. Como estava alta. E bonita.
Mas o pai dela não se encontrava ali na reunião de família.
Johanna foi ao jardim esperando ver o pai. Ele estava sentado numa cadeira no alpendre a ver a neve cair.
Johanna sentou se ao seu lado sem dizer nada. Ele olhou para ela e sorriu e ela retribuiu.
-Estas mais magro!
-Tenho andado a correr.-disse ele com lágrimas não olhos.
Ela abraçou o e sentou se no seu colo. Ficaram assim durante um momento. As vezes o silêncio unia os quando as palavras não conseguiam. Johanna sorriu, levantou se e puxou o pai para dentro de casa.
Passou um bocado depois de todos estarem a falar e a rirem se quando o seu telemóvel tocou. Era ele. Ele estava a ligar lhe. Por momentos sentiu um aperto no coração mas depois voltou ao normal.
-Estou?-atendeu ela.
-Estou? Johanna?
-Sim. Sou eu.
-Como estás?
-Bem e tu?
-Melhor que nunca. Onde andas?
-Eu não estou propriamente muito perto de ti...
-Como assim?-perguntou ele com uma mistura de preocupação na sua voz.
-Eu estou em Portugal. Eu esqueci me de avisar.
-O quê? Como assim? Por que te foste embora?
-Thomas eu não me fui embora! Só vim passar umas férias!
-Mas não disseste nada! Foi por causa daquela no...
-Não foi nada disso!
Agora que eles estavam a falar já parecia mais uma discussão e ela odiava isso.
-Vais ficar até quando?-perguntou ele já mais calmo.
-Não sei. Talvez passe cá o natal. Depente como tudo correr.
-Cala te Dylan! Fala mais baixo.-gritou ele e Johanna riu se.-Olha eu ligo te mais tarde.
-Ok. Como quiseres. Adeus.
-Até logo- despediu se ele mas Johanna ainda o conseguiu ouvir gritar com Dylan.
Ela voltou para a sala onde todos estavam. Amara olhou a com uma cara perversa e riu se.
Johanna tomou banho pois a noite ia para casa da madrinha.
Saíram de casa. Sinceramente Johanna estava nervosa. Helena não sabia que a afilhada estava na sua terra natal, por isso não sabia como ela iria reagir.
Provavelmente iria abraça la até ela perder o ar e desmaiar.
Johanna respirou fundo antes de tocar a campainha. E depois lá o fez. Uma senhora grávida apareceu a porta. Era a outra afilhada dela.
Todos se comprimentaram e entraram. Os seus padrinhos estavam na sala a ver televisão e a comentar alguma coisa. Mas quando a viram, olharam na durante muito tempo e depois correram a abraça la. A sua madrinha começou a chorar e isto, automaticamente, fê la chorar também.
-Estás tão linda. Minha pequenina.-e abraçou a outra vez.
Ao jantar todas as atenções focaram nela, e diversas perguntas pairavam no ar quando Johanna não conseguia responder a todas ao mesmo tempo.
De repente um toque sobressalto se no meio daquela confusão toda. Ela olhou para o ecrã sujo do seu telemóvel e sorriu. E mais uma vez só de ver o nome dele o seu coração derreteu.

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