Capítulo 17

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Olá meninas.
Eu sei que este capítulo e pequeno... mas pronto.
Por favor não sejam leitoras fantasmas. Manifestem se! Comentem e votem! Não custa nada :)

A mãe estava histérica quando eles chegaram a casa! Mas Johanna vestiu o pijama e deitou se na cama.
O peso de um corpo ao seu lado na cama, fazia a cair para esse mesmo lado. O seu pai deu lhe um leve beijinho na testa e abriu violentamente a persiana. Ele fazia sempre isso nas manhãs de domingo para Johanna acordar.
-Porque ainda fazes isso?-disse ela arreliada.
-Por nada. Veste te! Tens que vir comigo buscar uma coisa para a tua mãe!
-Minha madrasta! -corrigiu.
Atou o cabelo um rabo de cavalo mal feito e vestiu umas calças de ganga e uma suet dos Arctic Monkeys enorme que estava no cimo da mala.
As nuvens estavam brancas e estava um frio de rachar. Devia ter trazido o casaco! pensou ela. Provavelmente iria nevar. NO DIA DE NATAL! Era tudo o que ela alguma vez quis no natal, que nevasse!
Os dois foram a casa da avó materna. A avó ficou super contente de a ver e, como todas os avós, oferecem nos comida ou chocolate. Mas eu deu lhe 50€ já de prenda, apesar de ela ir a sua casa nessa mesma noite para comer.
Pediram lhe uma toalha, uma mesa de plastico e as sobremesas para levar já para a sua casa.
Nessa tarde Johanna perdeu a conta de quantas vezes verificou o telemóvel a ver se Thomas tinha ligado. Queria falar com ele. Ouvir a sua voz. Ela queria sentir aquela sensação como se ele estivesse ao lado dela a falar com aquele sotaque britânico.
Entretanto os tios e os avos chegaram. Os gritos por todo o lado eram ensurdecedores.
Ela estava sentada no sofá e reparou que a família tinha crescido. Antigamente eles eram só 11. Agora o sei irmão já estava casado e tinha um filho, Jonathan. A prima trazia o namorado e o primo um amigo.
Ela estava no canto a longe lá lareira que deitava imenso calor. O seu sobrinho sentou se a sia beira.
-Olá titi- cumprimentou ele. Ele talvez tinha uns 3 anos.
-Olá meu amor! -Johanna pegou lhe ao colo e afastou o cabelo loira da cara.
-Onde está o teu namorado?
-Eu não tenho namorado! -ela riu se.- Queres ser meu namorado?
-Eu já tenho uma namorada titi!
Ele corou e correu para a mãe envergonhado.
Já estavam todos à mesa quando de repente se houve a campainha a tocar.
-Devem ser por causa das janeiras! - gritou lhe o pai- O raio dos homens vem sempre muito cedo.
Mesmo assim Johanna abriu a porta. Não eram os homens das janeiras nem era o pai natal. Era talvez a melhor prenda que alguma vez ela recebeu pelo Natal.

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