Capítulo 5

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Thomas lavou a loiça e Johanna ficou sentada à vê lo. Céus como ele era bonito!

Se pudesse ficar assim o dia todo ficava. Mas o trabalho chama.

Sairam de casa a pressa e caminharam. O pior de ires de carro a um bar é que no outro dia tens que ir buscá lo. Johanna foi por Thomas a um café que aparentemente vivia nos andares de cima.

Ela rapidamente chegou a loja. O tempo tinha completamente mudado. Estava sol e estava quente. As portas estavam abertas e a música que vinha de um gira discos estava alta. Puseram Slow Kids At Play. É a banda do Dylan e instantaneamente lembrei me dele. Como estava divertido ontem. Quem lhe dera ser assim. Quando estamos a ouvir músicas alegres lembramo nos dos bons tempos e as tristes bem... relembram nos sempre os piores momentos. Apesar de Johanna estar feliz, estava ao mesmo tempo triste. Lembrara se dos tempos em que era depressiva. Mas isso passou e agora já está como nova.

Amara chegou com óculos escuros e os cabelos despenteado e atados de uma maneira desengonçada. Gritou para porém a música mais baixa. Elena, uma rapariga baixa que era muito nervosa, rapidamente, a correr, baixou a música. Ficou a olha la. Puxando os óculos para cima, sorriu para Johanna. Esta acenou, cruzou os braços e encostou se a bancada.

-Tens que ser assim tão má?-perguntou Johanna.

-Se tivesses uma ressaca como eu nem conseguias mandar bocas!

-Só para teu interesse também estou com ressaca- contrapos ela olhando para Amara nos olhos ainda apoiada ao balcão.-Pois ok. Foste para casa do Aaron?

Ela,em jeito de resposta, olhou para ela com uma cara exagerada de perversidade e riram se as duas.

Ao fim do dia doíam lhe os pés, a dor de cabeça faziam na crer que lhe ia explodir o cérebro, o seu corpo estava dorido, e só lhe apetecia vomitar. O almoço que comera bastou para parecer que estava bastante cheio o dia todo.

Por isso foi para a cama cedo. Mas Amara decidiu por música a tocar. Sem saber como ou porque já estava com lágrimas nos olhos. Então lembrou se da noite com Thomas. Sorriu mas chorou por sabia que não devia ter feito aquilo. Ela estava num daqueles dias que so nos apetece chorar nem sabemos porque. De barriga para cima olhou para o teto. E foi assim que adormeceu, com lágrimas a escorrerem lhe pela face e sem pensar em nada. E sonhou.

Era pequenina e estava no carro com o pai e a mãe. O seu irmão estava sentado ao dela a jogar no seu gameboy. Com os seus cabelos escuros a caírem lhe para os olhos. O pai estava com óculos de sol e a mãe espreitara para trás. A sua cara estava destrocida mas estava a sorrir.
-Querem comer um gelado?-perguntou na sua voz mais doce possível.
A voz era lhe totalmente desconhecida. A sua verdadeira mãe nunca tinha assim as cordas vocais. Mas mesmo assim os irmãos olharam se e gritaram sim.
O pai de uma gargalhada e virou no cruzamento mais a frente. Johanna ouviu uma buzina mas era tarde demais para avisar. O grande camião tinha batido no lado da sua mãe.

Johanna sobressaltou se e acordou a transpirar. Como não conseguiu dormir mais foi ver televisão. A gata, que estava deitada no sofá, miou e posse ao seu colo. Johanna estava a ver televisão mas não estava atenta ao que se passava no ecrã. Estava a pensar no seu sonho esquisito. Ou será mais uma lembrança? Aquela não era a sua mãe e a sua irmã pequenina não estava lá.

No meio dos seus pensamentos adormeceu mais uma vez. Mas não sonhou.

Olá. Obrigado por terem votado. Agora com os testes não vou poder tão publicar frequentemente. Mas mesmo assim vou tentar por o mais rápido possível. Queria que comentassem o que queriam que acontecesse. Tenho Uma Ideia Em Mente mas mesmo assim comentem.

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