Capítulo 13

88 3 1
                                    

Ela tinha tido um sonho estranho. Ela sabia o mas não se lembrava concretamente do que se tinha passado. Tentou derrubar as paredes do cérebro que a detinham de reviver o seu sonho. Mas ela tinha aquela sensação estranha que o sonho lhe tinha sabido muito bem.
Os cães estavam a ladrar! Isto é que não podia faltar pensou Johanna.
Levantou se com esforço e fez o seu proprio pequeno almoço. O seu pai era o único que já estava levantado. Ele era sempre o primeiro e levantar se. 
-Bom dia!-disse ele a rir se.
-Hum...-resmungou.
A tarde foi de loucos. Apesar de Johanna não ter feito nada além de estar deitada no sofá, a sua mãe estav a doida por causa das sobremesas para o dia que se ia seguir.
-Porque é que não fazes nada?-gritou a sua mãe sem razão aparente.
-Porque estou cansada!-respondeu ela
-Estás cansada? De fazer o que? Nada! Tu nunca fazes nada.-gritou o mais alto possível. Por momentos teve pena dos vizinhos.
-Sabes porquê é que eu nunca cá mais vim? Porque tu estás sempre a gritar comigo sem razão aparente. É tu em vez de falares gritas e eu já te ando a aturar já faz muito tempo!-gritei tentando gritar mais alto que ela.
-Tu não falas assim comigo! Eu sou a tua mãe e além disso ninguém te ensinou a ter más maneiras nem a responder mal.
Virei me bruscamente para ela quando já me ia embora, de modo a ficar muito perto dela.
-E eu sou a tua filha! E quem me ensinou a responder mal foi sem dúvida alguma tu. Até tenho pena de toda a gente que se dê contigo.
Subi as escadas e vesti qualquer coisa mais quente. Peguei a minha irmã pelo braço e puxei a para fora de casa.
A neve já tinha feito o seu trabalho e agora até se via o sol atrás das nuvens brancas de algodão.
-Onde vamos?-perguntou Patricia.
Ela ainda só tinha 14 anos mas mesmo assim quem olhava para ela na rua, parecia só uma gorotinha inocente.
-Como é que consegues aturar a mãe?-perguntou Johanna a sua irmã mais nova.
-Com muita paciência. Admito que as vezes só me apetece enfiar lhe um garfo pelos olhos.
-Que bruta!- disse a rir se.
Elas caminhavam pela densa neve branca que cobriam as ruas. Caminharam pelas ruas do seu bairro e foram para o parque.
Os baloiços já não eram baloiços. O escorrega outrora seguro e divertido parecia estar prestes a desabar e pronto para deixar alguma criança deveras magoada.
A piscina interior aquecida que estava tapada por vidros fumados, já não era uma piscina e os vidros estilhaços estavam espalhados por todo o relvado e pelo pavimento de azulejos por dentro.
As únicas coisas falvas pelo vandalismo eram o café, a piscina exterior que agora estava com a água verde e congelada e a sede.
Os campos já não eram campos. A relva e as ervas daninhas saiam pelas rachas que se abriam no chão de cimento.
De repente Johanna sentiu pena de tudo. Sentiu pena do pai, da irmã e do irmão e até da mãe. Teve pena das crianças e dos casais novos que se haviam mudado para o bairro.
Sentaram se no banco da paragem do autocarro.
-Vem aí outra vez neve!- informou a irmã.
-Quando eu tinha a tua idade a única coisa que realmente queria para o natal era neve. Agora há cá neve que até sobra para o ano inteiro.
Patricia riu se e olhou para baixo. Johanna pôs o braço por cima dos ombros da sua irmã mais nova.
-Então e rapazes?
-O que é que tem os rapazes?
-Tu sabes... coiso e tal...-disse lhe envergonhando a e tentando po la a falar.
-Há um na minha turma...- paty olhou me nos olhos- Ele até é girinho.
Ela não quis falar muito nisso por isso foi para casa enquanto Johanna ficou ali.
Pôs os sons nos ouvido e colocou uma música do Iwan Rheon.
E o susto que ela apanhou quando o telemóvel dela tocou tão alto que ela questionou se se seria possível tocar assim tão alto.
Ela olhou o ecrã do seu iPhone e sorriu antes de atender.

Olá meninas. Obrigado pelos votos e pelas 1k de visualizações :) enfim... Eu encontrei uma história que tinha escrito à bué tempo sobre os 1D de vampiros. Nem seu se a publíco ou não. Dêem as vossas opiniões. Obrigado por tudo. Ah e na multimédia esta uma das músicas que eu gosto muito do Iwan (admitam ele também é muito giro)

30 minute breakOnde histórias criam vida. Descubra agora