Capítulo 10

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Me afasto dele e o encaro.

— Eu não posso, não estou confortável, eu não conheço você... essa não é a forma como me comporto eu não estou me reconhecendo.

— Para com isso, para tudo tem uma primeira vez.

Ele tenta me tocar mas eu me coloco de pé, ele também fica de pé e eu me sinto minúscula, fico na altura de seu peito olhando para cima para conseguir  encara-lo.
Estou começando a ficar um pouco assustada a forma como ele me olha mudou, ele parece estar com raiva.

— Então é isso Vicenzo eu preciso ir.

Me viro e caminho tentando me afastar dele, ele segura em meu pulso me impedindo de sair.
Eu estou com medo, o encaro assustada.

— Eu te levo em casa se você está com tanta pressa assim.

Ele solta a minha mão, eu cruzo meus braços em frente ao meu corpo de forma instintiva. Gaguejando eu respondo.

— Não precisa, eu não estou sozinha. Minha amiga Emily vai ficar preocupada.

— Não precisa se preocupar um dos meus seguranças vai informá-la que você já foi para casa.

— Agora vamos Amanda. - Ele fala em um tom autoritário.

Pegando em minha mão ele me direciona para a saída. Meu cérebro virou geleia, não consigo raciocinar direito, estou em pânico.

Já no lado de fora tem um carro nós esperando, um segurança abre a porta olho em volta e vejo que a balada tem câmeras, pelo menos se eu desaparecer vão ver nas câmeras que sai com ele...

O que mais eu posso fazer?  Fugir? O cara está cheio de seguranças, sem contar que ele deve ter 1,90m, super forte e eu com toda minha magreza distribuída em meus 1,62m não chegaria muito longe.

Para Amanda o cara é rico instruído não é um assassino ou sequestrador, começo a me acalmar, ele só vai me levar em casa relaxa Amanda...

Entro no carro desconfiada.

O carro começa a se mover, estou tensa. Ele parece estar achando graça disso.

— Onde você mora Amanda?

A pergunta dele faz com que eu suspire de alívio, passo o endereço me sentindo mais calma.

Ele não tira os olhos de mim, estou ficando constrangida.

Finalmente chegamos em minha casa, o segurança abre a porta do carro.

— Obrigada Vicenzo. - levanto meus olhos finalmente criando coragem para encara-lo. Ele abre um sorriso de canto.

— Amanhã de pego aqui as 20h, nós vamos jantar.

— O que?

— Vou passar de pegar as 20h para jantarmos.

— Não precisa Vicenzo... não sei se é uma boa ideia.

— Sim Amanda é uma boa ideia. Até amanhã.

Sem ter uma brecha para uma recusa eu desço do carro e entro em casa trancando a porta.

Vicenzo: O filho do Don Onde histórias criam vida. Descubra agora