Me afasto dele e o encaro.
— Eu não posso, não estou confortável, eu não conheço você... essa não é a forma como me comporto eu não estou me reconhecendo.
— Para com isso, para tudo tem uma primeira vez.
Ele tenta me tocar mas eu me coloco de pé, ele também fica de pé e eu me sinto minúscula, fico na altura de seu peito olhando para cima para conseguir encara-lo.
Estou começando a ficar um pouco assustada a forma como ele me olha mudou, ele parece estar com raiva.— Então é isso Vicenzo eu preciso ir.
Me viro e caminho tentando me afastar dele, ele segura em meu pulso me impedindo de sair.
Eu estou com medo, o encaro assustada.— Eu te levo em casa se você está com tanta pressa assim.
Ele solta a minha mão, eu cruzo meus braços em frente ao meu corpo de forma instintiva. Gaguejando eu respondo.
— Não precisa, eu não estou sozinha. Minha amiga Emily vai ficar preocupada.
— Não precisa se preocupar um dos meus seguranças vai informá-la que você já foi para casa.
— Agora vamos Amanda. - Ele fala em um tom autoritário.
Pegando em minha mão ele me direciona para a saída. Meu cérebro virou geleia, não consigo raciocinar direito, estou em pânico.
Já no lado de fora tem um carro nós esperando, um segurança abre a porta olho em volta e vejo que a balada tem câmeras, pelo menos se eu desaparecer vão ver nas câmeras que sai com ele...
O que mais eu posso fazer? Fugir? O cara está cheio de seguranças, sem contar que ele deve ter 1,90m, super forte e eu com toda minha magreza distribuída em meus 1,62m não chegaria muito longe.
Para Amanda o cara é rico instruído não é um assassino ou sequestrador, começo a me acalmar, ele só vai me levar em casa relaxa Amanda...
Entro no carro desconfiada.
O carro começa a se mover, estou tensa. Ele parece estar achando graça disso.
— Onde você mora Amanda?
A pergunta dele faz com que eu suspire de alívio, passo o endereço me sentindo mais calma.
Ele não tira os olhos de mim, estou ficando constrangida.
Finalmente chegamos em minha casa, o segurança abre a porta do carro.
— Obrigada Vicenzo. - levanto meus olhos finalmente criando coragem para encara-lo. Ele abre um sorriso de canto.
— Amanhã de pego aqui as 20h, nós vamos jantar.
— O que?
— Vou passar de pegar as 20h para jantarmos.
— Não precisa Vicenzo... não sei se é uma boa ideia.
— Sim Amanda é uma boa ideia. Até amanhã.
Sem ter uma brecha para uma recusa eu desço do carro e entro em casa trancando a porta.
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Vicenzo: O filho do Don
General Fiction(+18) Capo Vicenzo Gambino faz parte de uma grande organização criminosa, popularmente conhecida como Máfia Italiana, ele é um dos membros mais importantes da organização, pois faz parte de uma das cinco famílias que têm dominado todo território Ame...