Capítulo 59🔪🩸

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Autora: O capítulo 59 aborda temas perturbadores, envolvendo violência física e psicológica, não recomendado para pessoas sensíveis.

Vicenzo

Ajudei Amanda a tomar banho depois que o médico foi embora, agora estamos deitados, ela sobre meu peito, pois devido ao ferimento em suas costas ela está evitando deitar de costas.

Ela vira o rosto em minha direção.

— Então agora você tem soldados Russos trabalhando para você??

— Não, eles não são meus soldados, são seus! Estão aqui por você.

Ela faz uma expressão surpresa, eu complemento.

— Quando cheguei na Rússia procurei seu avô Bóris Petrova, ele disponibilizou os soldados e Frans, seu braço direito, para ajudar a encontrar você.

— Eu não esperava algo assim dele, ou de você...

— Eu me aliaria até ao diabo, se ele ajudasse encontrar você.

— Então é por isso que ainda estamos aqui?

— Sim, esse casarão é da Bratva e quem cuida são associados da organização.

Ela franze a testa.

— O que foi?

— O homem Rurik, conheceu minha mãe... Eu não gosto dele, ele agrediu a mulher na minha frente, porque ela tentou me defender de Nikolay.

— Desgraçado, o que você quer fazer com ele?

— Quero levar a mulher dele.

Solto uma gargalhada.

— Você está se saindo uma mafiosa pior que eu Amanda, a mulher do cara?!

— Não quero levar por vingança, quero levá-la para tirar ela das mãos de Rurik, ninguém merece passar por isso... E ela foi uma das poucas pessoas que me tratou bem e a única que me defendeu.

Ela parece pensar então complementa.

— Isso se ela quiser ir né.

— Claro, depois você conversa com ela então.

Ela sorri em minha direção satisfeita.

Alguém bate na porta com urgência, é Matteo.

— Vicenzo, Nikolay acaba de tentar suicídio!

Cazzo! (Porra!)

Amanda senta na cama e eu me levando.

— Ele usou a camisa como corda para tentar enforcar-se no corrimão do porão, mas o corrimão acabou quebrando, não aguentou o peso de Nikolay.

Figlio di puttana! (Filho da puta) Ele acha que vai se safar tão fácil?! Vou acabar com ele agora mesmo.

Amanda me encara parecendo apreensiva.

— Eu vou junto!

— Você tem certeza? O que você vai ver lá em baixo não vai ser fácil... Vou fazer o desgraçado implorar pela morte.

— Sim, e é por isso que eu quero ir, eu mereço ver ele sofrer mais do que qualquer um aqui, ele fez coisas horríveis comigo... Eu preciso ver ele pagar!

— Certo, eu só preciso de algumas coisas... Logo venho buscar você.

Falando isso saio do quarto com Matteo.

Vicenzo: O filho do Don Onde histórias criam vida. Descubra agora