Capítulo 1: Prólogo

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O avião voa por causa do formato das suas asas e de outras partes, como turbinas e pás, que geram impulsos com a ajuda de motores potentes. Além disso, os caminhos que o ar percorre por todo o comprimento do avião geram diferenças de pressão que permitem o vôo. Permitindo a locomoção de uma grande quantidades de pessoas de um lugar para o outro, até mesmo para outros continentes. Alguns viajam em aviões de grande porte, outros em aviões de portes menores e alguns de Jatos particulares, como James Rossi - ou Jeon Jeong Kuk, seu nome de batismo, como prefere ser chamando - está nesse exato momento, em direção ao seu país de origem, a Coréia do Sul.

Por ser o filho de Jeon Jeong Hyeon líder da máfia Coreana e Bella Rossi, filha do líder da máfia Italiana, acabou herdando as duas para si. Sendo assim o líder da Blood Wolf, e consequentemente, líder da maior máfia da atualidade, comandando toda a Coreia e Itália. O Alfa Lúpus olhava para as luzes da asa do jato piscando em meio as nuvens e a escuridão da noite se esvaindo, não tão escura mais, aparecendo os primeiros sinais da manhã e do nascer do sol.

Logo o cheiro de cereja invadiu seus sentidos e Jeong Kuk desviou os olhos da janela para a bela Ômega com roupas de aeromoça. A moça estava com uma blusa cinza clara de botões para dentro da saia preta extremamente curta e colada, um lenço no pescoço e um pequeno gorro na cabeça também preto, além de um coque nos cabelos castanhos. Estava com uma meia arrastão e um Louboutin no pé, com os olhos verdes brilhantes focados em si. Era uma Ômega muito bela, mas Jeong Kuk não tinha interesse em Ômegas fora de seus cio e este foi a três dias atrás. Ômegas eram sentimentais demais e muito grudentos, e o Lúpus não tinha nenhuma paciência para isso.

– Ha bisogno di qualcosa, signor Rossi? – (precisa de alguma coisa, senhor Rossi?) perguntou a Ômega para o Lúpus sentado em sua poltrona.

A Ômega estava tentando ao seu máximo não deixar suas pernas ceder, apenas pela presença Lupina do Alfa se sobressaindo sobre seu próprio cheiro. O moreno tinha cheiro de hortelã e café com um toque amadeirado cítrico, era magnífica a combinação dos dois cheiros misturados e era completamente intimidante e sexy.

O moreno estava com uma blusa, uma gravata branca listrada de preto e uma calça preta social, além de um sobretudo preto, que ia até o chão, e sapatos pretos sociais. Seus cabelos negros eram curtos deixando o piercing na sobrancelha exposto, os brincos em cruz na orelha mais dois brincos na orelha esquerda e o cenho franzido o deixava ainda mais sexy. Que Deus abençoou a beleza desse homem, porque mais parecia um deus na terra, pelos céus!

– non ho bisogno di nulla – (não preciso de nada!) respondeu o moreno em seu tom firme, como sempre responde todo seus subordinados.

Não que era um homem sem sentimentos, só não os usava.

– quando arriveremo? – (quando iremos chegar?) Perguntou o Lúpus voltando a olhar para a janela, agora vendo o Sol brilhar como nunca!

– tra due ore, signore! – (em duas horas, senhor!) respondeu a mulher e se curvou, saindo logo em seguida.

Não queria correr o risco de irritar o Alfa, nenhum que despertou a fúria do Lúpus, sobreviveu para contar a história. O moreno era temido e ao mesmo tempo respeitado, afinal era o líder.

O avião pousou em terra firme na Coréia, às 8:45 da manhã, o sol estava alto e estava um clima agradável. Jeong Kuk pegou sua bolsa de mão preta de couro – com pequenos detalhes e uma correntinha vermelha pendurada – e se dirigiu até a porta, que abriu para que o Lúpus pudesse descer.

– buon soggiorno, signore! – (boa estadia, senhor!) Desejou a Ômega, se curvando em respeito para o Lúpus, que nem se deu ao trabalho de responder.

My Dear MobsterOnde histórias criam vida. Descubra agora