Capítulo 18: Malditos Perseguidores

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O Lúpus estava no banco de trás do carro com o Ômega em frente ao terreno do ruivo. O moreno puxou Jimin para seu colo, beijando a lateral do pescoço do Ômega e chupou, deixando uma leve marquinha de chupão, marcando a pele branquinha. O pequeno deixava pequenos arfares escapar pelos seus lábios entreabertos e apertava os bíceps do Lúpus com os olhos fechados.

Ah, Jeon... – arfou Jimin baixinho e Jeong Kuk rosnou apertando a coxa do menor, amaldiçoando toda aquela roupa.

se ti comporti così Rossa, non sarò in grado di controllarmi... – (se você agir assim ruivinho, eu não vou conseguir me controlar...) Disse o moreno rouco no ouvido de Jimin, que mordeu o lábio e acabou corando, ao se lembrar de Franchesco no mesmo carro que eles.

– J-jeong Kugi, e-eu preciso descer... – disse Jimin se virando para abrir a porta do carro e sair para fora, deixando o Lúpus com um bico insatisfeito nos lábios finos – cuidado! – pediu o Ômega entrelaçando os dedinhos da mão e olhando para elas, ao ver o Lúpus descer do carro.

O moreno andou até a entrada do terreno, cheirando para ver se havia alguém indesejado por perto ou que teria vindo ali, mas não achou nada além de seu próprio cheiro e do Ômega.

– eu vou te mandar mensagem ou te ligar depois, eu prometo! – Disse o moreno e voltou para perto do Ômega, o puxando pela cintura e colando o corpo pequeno ao seu – está preocupado comigo? – perguntou sorrindo ladino e Jimin assentiu com um bico, fazendo Jeong Kuk tombar a cabeça para trás sorrindo e segurando a vontade de morder o Ômega, antes de olhá-lo novamente – você é lindo demais, Rossa! Non preoccuparti! – (Não se preocupe!) Sussurrou no ouvido do menor, ao se aproximar sua boca da orelha do ruivo – Ci vediamo dopo! – (nos vemos mais tarde!) Sussurrou e beijou a bochecha de Jimin, lambendo o lóbulo sensível da orelha, o fazendo fechar os olhinhos e gemer baixinho – por Dio! – (Por Deus!) rosnou e se apressou em ir para o carro, ou não responderia por seus atos...

– até... – disse Jimin vendo Jeong Kuk entrar no carro e lhe sorrir uma última vez, antes do carro dar partida e sair, o deixando parado em pé.

O Ômega suspirou e foi em direção ao o portão, destrancou o cadeado e entrou para dentro do terreno. Olhou de um lado para outro, antes de sorrir e pôr as mãos à obra, começando por tirar seu casaco e trocar seus sapatos pelas botas, colocando as luvas, começando a mudar algumas hortas e molhar outras. Estava feliz que recuperou sua horta de couve chinesa e a de morangos, as hortas de cenouras já podiam ser colhidas e vendidas, então estava lembrando de fazer o anúncio de venda. Estava tão concentrado - por vezes se lembrando dos toques do Lúpus - que nem viu o tempo passar.

Enquanto isso - mais cedo - o Lúpus estava a caminho do escritório do promotor Bang, quando Franchesco pisou fundo no acelerador, começando a fazer ultrapassagens radicais. O Lúpus permanecia tranquilo no banco de trás, nem um pouco preocupado, o Alfa olhava para o retrovisor algumas vezes, antes de fazer mais e mais ultrapassagens, antes de fazer o relatório para o líder.

– estamos sendo perseguidos senhor, quer que pare ou prossiga? – perguntou Franchesco ainda mantendo a velocidade intacta, olhando no retrovisor vezes ou outras.

– tem algum palpite? – perguntou Jeong Kuk arrumando a jaqueta e voltando a escorar as costas no banco de couro.

Com a mesma tranquilidade que se sai de um templo após meditar, precisava de muito mais que uma simples perseguição para matá-lo!

– acredito que seja os mesmos homens do ataque à ronda senhor – Franchesco deu seu palpite, antes de fazer mais uma ultrapassagem perigosa.

– então não pare, preciso chegar cedo ao escritório da promotoria – disse Jeong Kuk olhando para o lado de fora da janela do carro.

My Dear MobsterOnde histórias criam vida. Descubra agora