Poesias e contos de Ubiratãn

Corvos de Sangue

    16:35 da tarde Londres 2022, um garçom brincava com um garoto de 7 ou 8 anos:

_Um café para mim e desculpe a indelicadeza, pode conversar em Português minha querida Natali é Brasileira. Diz o pai procurando o filho. 

O garçom estava tentando entender e pergunta:

_Português? 

   O pai da criança procurava o filho em meio a confusão do restaurante ao café no domingo e de relance vê uma pequena mão pegar um croquete a pequena antes que o pai chega-se leva um tapa, o pai pega o croquete da mesa da outra pessoa e diz:

_Bate na minha mão! Você entende a minha linguá? Não precisa acho que me fiz entender!

A criança puxa a lapela do pai e pergunta:

_Eu posso?

Olhando a grande fonte de água e fios de luz, das ruas  que emanavam felicidade aos beco estavam repletos de corvos.

_Quer dar comida aos pássaros? Vai lá meu anjinho!

O pai diz atacando o pequeno com coquinhas o garoto se desvencilha e vai a frente da padaria, enquanto o pai da criança discutia como ir ria processar a padaria e se o homem ir ria perde o emprego.

A criança estava ficando desconfortável com a situação vai ao garço corta o pão ao meio e entrega  para ele a metade:

_Metade para você e o resto passarinho!!!

    Correndo para na frente da padaria balando o pão e migalhas o corvo veio com um rasante bateu a cabeça no vidro quebrou o pescoço e morreu. O horizonte do sol da manhã Alaranjada ficou escorrendo sangue de uma nuvem de corvos mortos