Olá meus rabudinhos, como todos estão? muito tempo longe?
Bem, como todo começo de fic, gosto de esclarecer alguns pontos antes de tudo para que fiquem a par.- A história retratará violência, religião e entre outras coisas que pode muito bem servir de gatilho. Esta não será uma história leve, um romance água com açúcar, então eu peço que se estão à procura de algo mais soft, leiam todas as cores de Yeh Shuhua.
- Tudo aqui é meramente ficcional, ou seja, tudo criado por minha cabecinha louca, então não levem absolutamente ao pé da letra, há coisas que foram criadas e adaptadas para estar na fanfic.
- Peço que comentem e cliquem na estrelinha pois não apenas de água e comida vive um escritor.
- Alguns de vocês que vem me acompanhando desde minha primeira fic sabem que eu posto dois caps juntos no início, o segundo cap saí hoje à noite.
- Usem o #ImperatrizMeretseger para se comunicarem sobre a fic no twitter.Sem mais delongas, sejam-bem vindos ao universo de O Conto De Meretseger.
Meretseger era uma deusa serpente da mitologia egípcia. Seu nome significa "a que ama o silêncio" ou "amada pelo silêncio". Bem representada como uma cobra ou uma mulher com cabeça de cobra, tinha por vezes um toucado constituído por discos solares e cornos. Em representações mais raras, surge como cobra com três cabeças, a mais perigosa e astuta das deusas. Assim como Medusa e Cleopatra, dona de muito respeito e temor por parte de homens, bem como mulheres.
Durante a época do Reino Novo, a deusa tornou-se guardiã dos túmulos das necrópoles e Tebas, o Vale dos Reis, acreditando-se que atacava aqueles que tentavam alcançá-los. Segundo as fontes, vivia numa montanha com forma de pirâmide perto de Deir Almedina, a aldeia onde habitavam os homens que construíram os túmulos reais durante o Império Novo.
Vários estudos revelam a verdadeira devoção dos artesãos de Deir Almedina pela deusa, detentora de uma certa ambiguidade: atacava os trabalhadores que cometiam crimes ou mentiam, castigando-os com a cegueira ou através de picadas venenosas, mas ao mesmo tempo poderia curar os que se mostrassem arrependidos. Perto do Vale das Rainhas tinha um pequeno templo cavado na rocha onde era adorada junto com o deus Ptah. Quando se abandonou o Vale dos Reis como necrópole real, na XXI Dinastia, o seu culto entrou em decadência.
Em suma, Meretseger é uma dama da necrópole tebana, a deusa do cimo mais elevado que domina o maciço montanhoso. Sua notoriedade ultrapassa muito pouco o plano local, mas nestes limites é muito venerada, particularmente pelos operários do Túmulo. Protege os mortos e pode muito bem punir os vivos.
Tão adorada e popular como Ísis, obstinada e fascinante como Bastet, era Meretseger, a dama solitária amante do silêncio. Mas nesta história, segue-se um pouco longínquo da realidade.
Nesta parte da história, conta-se a realidade de uma presença preponderante que, mesmo com apenas vinte e quatro anos de idade, passara por um mundo de possibilidades inverossímil.
Reza a lenda que neste conto a parte, Meretseger preparava um belo banquete para suas vítimas antes de ceifá-los a vida, pintando telas em branco com seus sangues. Tão bela como elegante, era fria e perigosa. Não possuía remorsos mas se mostrava misericordiosa para com aqueles que arrependiam-se de seus pecados.
Há quem diga que era sedutora, mas sortudo o homem que conseguia uma noite de amor com aquela mulher. Não se deixava levar por promessas vazias, não caía na lábia de homens ricos que tinham má fé. Era quase que intocável, a Meretseger, usando e abusando de sua beleza escultural para conseguir o que bem entendia de homens tolos, tal qual mulheres, que também acabavam se apaixonando pelos olhos de avelã e postura firme.

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O Conto De Meretseger (SOOSHU)
Hayran KurguChungcheong estava localizado no sudoeste da Coreia, uma das províncias mais importantes de toda Ásia, sendo assim liderada por uma importante família de magnatas. Entre eles, a fria e implacável denominada Meretseger. Há quem a ame, como na mesma f...