Segunda Chance

XI - Mudanças

7, abril, 2023

Brooklyn.

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Bucky em um primeiro momento se sente em choque, não estava esperando por aquela atitude da mulher, mas não consegue se afastar. Não quer se afastar.

Logo após o choque inicial James leva uma de suas mãos até o cabelo da ruiva, passando os dedos entre os fios macios. O braço de metal que se encontra em volta ao seu corpo, para na cintura da agente a puxando para mais perto.

Natasha moveu uma mão até a nuca do sargento, subindo e descendo lentamente pelo cabelo curto dele. Puxou fracamente os fios para trás e passou uma de suas pernas pelo corpo do homem ficando por cima dele.

Bucky sente Romanoff mexer a cintura, rebolando em cima dele, seu corpo todo se aquece, como se estivesse em chamas. Ele solta um suspiro reprimido ainda pelo beijo, puxa a ruiva mais para si, como se já não estivessem colados o bastante, enquanto as línguas se movimentam em sincronia.

Natasha afasta levemente os lábios, sentindo sua respiração pesada e ofegante junto a do homem. Ela desvia a boca em direção ao pescoço de James dando leves beijos que vai subindo lentamente até o queixo, ainda movimentando o quadril para frente e para trás.

Barnes sente todo seu corpo endurecendo a medida que a mulher se movimenta sobre si, puxa a ruiva pelo cabelo juntando novamente suas bocas. Nat desce a mão pelos braços do sargento até encosta-las na cintura dele, logo em seguida põe a mão por baixo da blusa do homem, sentindo o quão definido e quente ele é. Vai subindo lentamente enquanto puxa a blusa junto com o movimento.

— Não... - Bucky murmura separando novamente os lábios e parando as mãos da ruiva. Ambos estavam ofegantes com as testas coladas.

— Porque? - Natasha pergunta em um sussurro. — Você quer isso tanto quanto eu, estou sentindo. - Ela diz voltando a mover a cintura sobre ele.

— Droga... Quero, quero muito. - James murmura soltando um gemido baixo. — Mas é melhor pararmos.

— Porque? - Romanoff volta a perguntar se afastando.

— Porque não queremos ir rápido demais, não é?

— Não me importaria de ir rápido... - Natasha diz beijando castamente o canto da boca do sargento, fazendo ele sorrir levemente.

— Mas eu me importo. - Ele murmura inclinando o corpo para o lado, colocando a mulher deitada novamente na cama. — Amanhã o clima vai estar muito estranho.

— Não precisa estar, ou a gente continua com isso ou fingimos que nada aconteceu e ignoramos tudo.

— E o que vai ser?

— Porque não descobrimos amanhã?

Ambos ficam em silêncio apenas se encarando, Natasha não lembra ao certo quando pegou no sono apenas lembra de sentir a mão quente de Bucky tocando o seu rosto fracamente, afastando alguns fios de cabelo que estavam em seu rosto.

[•••]

Preguiçosamente Natasha se estica na cama sentindo a fraca luz solar entrando no quarto e atingindo seu rosto. Assim que abre os olhos nota que está sozinha na cama, a ruiva da um sorriso fraco passando um de seus dedos pelos lábios e decide levantar para fazer suas higienes matinais.