Oh, pai me diga
Nós recebemos o que merecemos?
Oh, nós recebemos o que merecemos?
Ladeira abaixo nós vamos
Então, ladeira abaixo nós vamos
Você deixou seus pés correrem livremente
O tempo passou enquanto caíamos
Oh, antes da minha queda
Você teria coragem de olhá-los bem nos olhos?
Porque eles vão te perseguir
Até a escuridão
Sim e eles vão perseguir você
Até você cair
E eles vão te perseguir
Até o seu interior
Até que você não possa mais rastejar
E ladeira abaixo nós vamos
Ladeira abaixo nós vamos
Diga ladeira abaixo nós vamos
Porque eles vão te perseguir
Até que você esteja preso
Oh, ladeira abaixo nós vamosDemi acordou com a luz do sol se infiltrando por uma fresta das grossas cortinas, o calor tocou seu rosto e ela abriu os olhos, piscando algumas vezes até se acostumar com a claridade do ambiente. Não sentiu o outro corpo contra o seu e rolou na cama, se sentando ao perceber que estava sozinha.
- Selena? - Ela a chamou, procurando ao redor do quarto.
Se arrastou pela cama e saiu da mesma, ouvindo o som do chuveiro vindo do banheiro e foi até lá.
- Selena? - Demi a chamou novamente abrindo a porta do banheiro devagar.
O ambiente estava com vapor no ar, ela caminhou até a banheira, encontrando Selena sentada no centro da mesma, encolhida e segurando as pernas com os braços, cabisbaixa enquanto a água continuava a cair da torneira, vazando pela borda.
- Ei! - Demi a chamou, se agachando do lado de fora da banheira e ela abriu os olhos. - O que você está fazendo aí?
- Não me sinto muito bem. - Selena respondeu com a voz rouca. - Acho que estou com febre.
- Porque não me acordou? - Demi perguntou preocupada.
- Você estava dormindo tão gostoso. E além do mais, um banho vai me deixar nova em folha.
Demi a observou com atenção. Seus olhos estavam escuros e com olheiras, seu rosto um pouco vermelho pela febre e ela parecia bastante pálida. Demi tocou sua testa com a palma da mão e sentiu que ela queimava.
- Vamos dar um jeito nisso. Vem, vou cuidar de você.
Demi ofereceu os braços a ela para ajudá-la a se levantar, quando Selena se segurou em seus braços para se levantar, a outra observou a região da sua lombar com atenção, haviam várias manchas roxas na parte baixa das suas costas. Demi a ajudou a se secar e a enrolou em uma toalha, levando-a de volta ao quarto e a colocou deitada na cama, cobrindo-a até o pescoço.
- Selena... - Demi sussurrou baixinho. - Temos que ir ao hospital.
- Não. Não. Sem hospitais. Temos que ir embora, vamos fugir, foi o combinado. - Selena disse.
- Sim, vamos fugir mas antes precisamos ir ao hospital. - Demi disse com a palma da mão contra a testa dela, mesmo com o banho, Selena queimava.
- Me prometa, me prometa. Sem hospitais, ok? Precisamos ir, nós temos que ir. Eu aguento. - Ela tentou se sentar mas Demi a empurrou de volta ao colchão.
- Não. Vou dar um jeito nisso.
- Se formos ao hospital, eles vão me prender. - Selena suplicou. - Você sabe disso, eu sei disso.
- Ninguém vai te prender, ninguém vai te tirar de mim. Eu te prometo.
- Nós temos que ir. - Selena continuou falando, com os olhos fechados. - Temos que ir.
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SOUVENIR // semi
RomanceDemi Lovato tem a vida perfeita. Rica, bem sucedida, herdeira do maior império petrolífero do Texas, casada com o jovem e promissor senador Wilmer Valderrama. Tudo aparenta estar na mais perfeita ordem na vida da jovem Demi Lovato. Mas a verdade por...