As estrelas, a lua
Todas elas explodiram
Você me deixou no escuro
Não há amanhecer, não há dia
Eu estou sempre neste crepúsculo
Na sombra do seu coração
E no escuro
Eu posso ouvir as batidas do seu coração
Eu tentei encontrar o som
Mas então ele parou
E eu estava na escuridão
Então, eu me tornei a escuridão
As estrelas, a lua
Todas elas explodiram
Você me deixou no escuro
Não há madrugada, não há dia
Eu estou sempre neste crepúsculo
Na sombra do seu coração
Tirei as estrelas dos meus olhos
E, então, eu fiz um mapa
E sabia que de alguma maneira
Eu poderia encontrar o meu caminho de volta
Então eu ouvi o seu coração batendo
Você também estava na escuridão
Então, eu fiquei na escuridão com você- Demi! - Selena gritou de novo, com a voz carregada e apavorada.
Demi se debateu nos braços do policial quando Selena caiu de joelhos, ainda algemada e o policial a olhou sem entender. Até perceber a mancha de sangue. Ele se voltou para as algemas, abrindo-as.
- Me solta! - Demi gritou. - Ela está sangrando! Me solta!
Todos os policiais pararam e se viraram para Selena, ajoelhada no meio da rua e sangrando. O policial soltou seus pulsos e rapidamente solicitou uma ambulância pelo rádio por ferimento a bala. Quando Demi finalmente conseguiu se liberar, ela alcançou Selena que continuava a chamando, com uma mão sobre a lateral do abdômen.
- O que foi? O que foi? - Demi perguntou, colocando sua mão sobre a dela, pressionando a ferida quando viu o sangue escapar entre os dedos de Selena.
- Eu não sei. - Selena respondeu, ansiosa e com a voz carregada. - Acho que um dos tiros, um dos tiros me acertou.
- Não é nada. Não é nada, é superficial. - Demi tentou tranquilizá-la, ajoelhada do seu lado e pressionando a ferida, sem ter certeza do que estava falando. - Você vai ficar bem. Só temos que manter pressionado.
- Tem certeza? Porque tá doendo pra caralho! Sem hospitais, você prometeu.
- Sem hospitais. - Demi continuou. - Só vamos fazer um curativo ok. Onde é que está a porra da ambulância?
Ela gritou aos policiais, assistindo a cena completamente sem reação enquanto olhavam Selena sangrar.
- Demi, está doendo. - Selena chorou. - É muito sangue, não acho que seja superficial.
- Não, amor. Está tudo bem. Você vai ficar bem. - Demi tentou tranquiliza-la enquanto arrancou sua jaqueta em um movimento rápido e brusco, usando a mesma para pressionar a ferida e estancar o sangue.
O medo se apossou dela quando ela percebeu que aquilo não era como nos filmes, não importa o quanto você pressionasse o sangue não parava de jorrar, vermelho e fluido. E a cor do rosto de Selena desapareceu completamente, ela estava pálida como um papel e uma fina camada de suor cobria sua pele, seus lábios estavam azulados enquanto ela chorava. Demi se ajoelhou e a puxou para seus braços, deitando-a contra seu peito e sussurrando.
- Você vai ficar bem. A ajuda está a caminho.
- Sem hospitais. - Selena suplicou.
- Só vai ser uma pequena parada ok? - Demi respondeu quando ouviu o som da ambulância bem distante. Ela encostou sua testa na dela, apertando-a em seus braços com força com lágrimas escorrendo dos seus olhos e caindo no rosto de Selena manchado de sangue. - Eu estou aqui, eu estou com você. Estamos juntas.
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SOUVENIR // semi
RomanceDemi Lovato tem a vida perfeita. Rica, bem sucedida, herdeira do maior império petrolífero do Texas, casada com o jovem e promissor senador Wilmer Valderrama. Tudo aparenta estar na mais perfeita ordem na vida da jovem Demi Lovato. Mas a verdade por...