baby

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Baby, baby, me diga, qual é o antídoto?
Eu não te mandaria mensagem tão tarde
A menos que houvesse uma necessidade
Sou linda demais para estar nesse quarto
Sem alguém para me tocar como você faz
Talvez tenha algo que eu possa beber para isso
Quanto mais eu vou ter que esperar para isso?
Já posso ver seus lábios no meu corpo
Você sabe que depois que provar
Você vai viciar e pagar por isso
Vá e esvazie o banco por isso
Se você quer ser o meu amor, saiba que vou te enlouquecer
Provavelmente vai me chamar de louca, mas eu sou a melhor que você já teve
Eu posso te excitar, porque você ainda está vestido?
Continue voltando para mais
Baby, baby, eu tenho um sabor doce?
Eu sou difícil de lidar, mas é para isso que suas mãos servem
Me agarre no chão
Me trate como se eu fosse sua
Eu estou sozinha e me tocando mas baby,
É bem melhor quando eu tenho uma ajuda do meu amorzinho
Eu tenho aquele amor que você não pode controlar
Mas talvez você possa tentar
Sou linda demais para estar sozinha nesse quarto
Sem alguém como você para me tocar como só você faz
Geme meu nome no meu ouvido
Isso é como música para mim
Você sabe exatamente o que eu quero ouvir
Continue voltando por mais


Selena saiu do colo dela, se sentando sobre os calcanhares e a olhando fixamente enquanto Demetria encarava o celular.

- O que você vai fazer?

- Não vou atender. - Demi respondeu e soltou o celular sobre a cama como se fosse uma bomba prestes a explodir. - Ele vai parar de ligar.

O coração dela começou a acelerar e o corpo esquentar quando se deu conta que saiu com tanta pressa do trabalho e com tanta certeza sobre Liam que nem se deu o trabalho de olhar para trás. Maldita confiança cega, ela mesma se corrigiu.

- Eu deveria atender? - Demi questionou incerta para Selena quando Wilmer começou a ligar de novo após a chamada cair na caixa postal.

- Acho que sim. - Selena deu de ombros. - Haja naturalmente, você costuma atender?

- As vezes.

- Atende e fala numa boa. Ele nem vai desconfiar. - Selena pegou o celular e o entregou a ela.

Demi pensou por mais um momento e a chamada caiu na caixa postal novamente, alguns segundos depois começou a tocar de novo. Wilmer não era de insistir tanto em ligações, algo havia acontecido ou ele provavelmente já havia descoberto tudo. Selena a assistiu ficar desconfortável e amedrontada com a ligação, a cada vez ficava mais convencida de que Demetria tinha algum tipo de medo do marido. Ela precisava fazer alguma coisa.

- Ei, relaxa. Cadê aquela confiança que você tem para me castigar? - Selena sorriu e tocou a perna dela com a mão. - Relaxa. Eu vou ficar quietinha, ele nem vai perceber.

- Ok. - Demi assentiu e engoliu a saliva da boca. - Silêncio.

Selena fez o sinal de passar um zíper ao redor da boca e ficou a olhando quando Demi pressionou o atender no telefone. As duas mantiveram contato visual fixo.

- Oi Wilmer. - Ela levou o celular a orelha.

- Oi. Onde você está? - Ele falou impaciente do outro lado.

Selena podia ouvir a conversa com o silêncio do quarto, manteve sua mão sobre a cocha de Demi.

- Estava conversando com a Miley. Fiquei longe do celular. - Mentiu.

SOUVENIR // semiOnde histórias criam vida. Descubra agora