Alcatéia Lúpus: Maldição dos Gêmeos

Capítulo 21

°•°•°POV: Luana🌸°•°•°

Olho mais uma vez o meu estojo, procurando a caneta, mas não acho em lugar nenhum, já procurei em todos os cantos desse quarto! Já vasculhei a mochila inteira, e nada.

Pensei em perguntar à um dos meus irmãos, mas os dois estão em pé de guerra desde cedo, e ainda não pararam de brigar. O que é meio estranho, pois nenhum dos dois gostam de ficar discutindo, e nem eles sabem o motivo de estarem se estranhando.

Decido deixar a caneta de lado, Sam deve tê-la pego, como sempre. Guardo meu material e vou tomar banho.

Depois de alguns minutos, termino meu banho, troco de roupa e pentiei meu cabelo. Escuto a porta de um dos gêmeos bater com força, brigaram novamente. Eles dois andam muitos estressados, tem algo acontecendo.

-- Lu... ? -- viro para a porta, vendo Matheus escorado na mesma, segurando uma caixinha pequena.

-- O-oi Theus, veio ver um dos meus irmãos?

-- Ah, não. Na verdade, eu vim ver você! -- como assim me ver? Esse garoto ainda vai me matar do coração!

Se acalma Luana, respira! Ele não se interessa por você, deve ser algo banal.

-- Eu... tenho algo para te entregar. Assim que eu pus os olhos nele, eu me lembrei de você -- ele me entrega a caixinha.

Abro ela, tentando não mostrar o quanto estava nervosa. Afinal não é todo dia que você ganha algo do seu crush! Vejo um colar dentro da mesma, o modelo dele era em gota, era lindo! *ft na mídia*

-- E-eu, achei que combinaria com você! Espero que goste -- sorrio para ele, e lhe dou um beijo na bochecha.

-- É lindo, obrigada -- murmuro um pouco corada, e ele não está muito diferente.

-- Posso te ajudar a colocá-lo?

Aceno que sim para ele, que pega o colar da minha mão. Com muito delicadeza Matheus coloca o colar em mim. Ele se afasta após colocar o colar, mas ainda conseguia sentir a sua respiração no minha nuca.

Ouço alguém coçando a garganta. Nos viramos assustados para a porta, onde Apolo estava nos olhando, droga, podia ser a Lua, eu agradeceria!

Ele estava sério, Matheus ficou um pouco nervoso, e eu? Ah, eu tenho certeza que estava vermelha! Por Dianna, que ele não dê as crises de ciúmes dele!

-- Não falem nada! Só vim perguntar se a Luana viu meu gato -- fala quando Matheus abre a boca para falar algo.

-- Não, eu não vi. Ele pode estar com a Lua.

Apolo não fala nada, simplesmente fecha a cara ainda mais, e sai do quarto.

Matheus olha pra mim, com uma cara bem confusa.

-- Os dois estão brigados! Não me pergunte o porquê.

-- Estranho.

Conversamos mais alguns minutos, era bom ter a companhia dele, de todos os amigos dos meu irmãos o próximo de mim, é o Jorge, e depois vem o Matheus.

Vejo a pequena bola de pelos cinza da Lua entrar no meu quarto. Os gêmeos ainda não escolheram os nomes dos gatinhos, na verdade eles iriam escolher juntos, mas com essas discussões eles mal estão se falando. O gatinho preto de Apolo veio logo atrás do outro, eles dois não se desgrudam.

Os dois felinos começam a brincar com as tiras do meu tapete. De vez em quando, um pulava no outro, e começavam a brincar. Fecho a porta que dá acesso a sacada, meu pai colocou telas nas sacadas para os gatinhos não correrem o risco de caírem da grade.