Capítulo 22

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°•°•° POV:Apolo⚡°•°•°

Depois de conversarmos com mamãe sobre os medalhões, ela nos deixou ativar os feitiços, e até disse que seria ótimo ter algo para nos proteger.

Eu ainda não conversei com minha gêmea hoje, tudo que fizemos foi brigar por qualquer besteira. A discussão toda começou, porquê quando entrei no quarto dela, Lua estava prestes a acender o maldito cigarro que ela prometeu não usar mais! Depois de quase dois anos, não achei que ela usaria essa porcaria novamente. Discutimos muito depois disso, e desde aquele momento estamos assim.

Depois que ativamos os medalhões, mamãe nos chamou para o escritório da nossa casa, ela disse que queria falar com nós. Já tenho em mente que ela vai dar uma bronca em nós dois, como eu sei disso? Fácil, nossos pais maioria das vezes usam o escritório para dar bronca na gente, ou seja, a não ser quando precisa, só usamos o escritório quando estamos encrencados.

-- Ótimo, já que os dois bonitos estão aqui. Podem me dizer o porquê de estarem discutindo o dia todo? -- pergunta olhando séria para nós.

Eu não contei, sobre Lua ter cogitado a ideia de voltar a fumar, para nossos pais. Não queria mais uma discussão com minha irmã, se eu contasse talvez ela ficasse sem olhar na minha cara, por uns dias, e definitivamente não é isso que eu quero.

-- Não foi nada mamãe, vamos nos resolver daqui a pouco. Não precisa se preocupar! -- Lua responde.

Nossa mãe olha para mim, esperando minha resposta. Aceno concordando com minha irmã, e mamãe passa seu olhar para Lua, que não desvia nem um segundo.

Ela respira fundo e balança a cabeça olhando para nós.

-- Está bem, se não querem me contar o motivo das discussões. Mas espero que se resolvam logo, nem eu, e nem o pai de vocês gostamos dessas brigas! Estamos entendidos?

-- Sim, mãe! -- respondemos em uníssono.

Ela deixa um beijo na minha bochecha e um na da Lua, e nos entrega os medalhões, já que não tínhamos colocado eles ainda.

Assim que colocamos os medalhões, sentimos a energia dos mesmo se alastrar no cômodo. Tenho certeza que todos da alcatéia também sentiram isso. Então esse é o poder dos medalhões da vida... interessante!

Vejo Lua sair do escritório, não posso deixar ela ir sem antes nos resolvermos! Vou atrás dela. Lua entra no seu quarto e deixa a porta aberta, será que ela sabe que estou logo atrás dela? Não duvido disso, afinal, lobos tem audição avançada.

Respiro fundo, e entro no quarto. Lua estava sentada na ponta da cama, segurando seu gatinho nos braços, o que me faz lembrar que a minha bola de pelos preta, está sozinho no meu quarto.

-- Precisamos conversar -- me pronuncio olhando para minha gêmea.

-- Sim, nós precisamos -- em nenhum momento ela levantou o olhar para mim, somente ficou olhando para o gatinho em seus braços.

Me aproximo mais dela, e me abaixo na sua frente. Eu estava realmente muito preocupado com Lua, alguma coisa está acontecendo, ela não iria querer fumar sem ter um motivo.

-- Ei. Me fala o que aconteceu? Não adianta falar que não é nada, porque eu sei que você não quebraria uma promessa atoa! -- coloco minha mão em seu queixo, a fazendo olhar para mim.

Seus olhos, não tinham mais o brilho que costumavam ter. Eles estavam cansados, e com olheiras profundas, como eu não reparei antes?

-- Desculpa, por ter quebrado a promessa que fiz! A vontade foi melhor do que a minha consciência. Desculpa.

Alcatéia Lúpus: Maldição dos Gêmeos Onde histórias criam vida. Descubra agora