Antes do ocorrido
*Kris on*
Estava em casa estudando enquanto o Ken estava jogando os seus vídeo-jogos, por algum momento não sei o que me deu mas apenas resolvi sair um pouco e espairecer.
Ele me seguiu e mesmo assim continuou jogando, por algum motivo a rua estava fria, acho que iria chover em breve.
Como já tínhamos saído preparados, com guardas-chuva e capas de chuva, que por algum motivo a minha mãe nos convenceu a vestir antes de sair de casa e assim o fizemos.
Depois de termos andado um pouco pela cidade, resolvemos parar e entrar em uma cafeteria, sentamos em uma mesa perto da janela, fizemos os nossos pedidos e ficamos esperando enquanto preparavam.
Kri: Achas que a cidade fica assim sempre que chove? - digo enquanto olho a cidade pela janela
Ke: Assim como? - diz enquanto joga
Kri: Assim brilhante, calma e linda com esse tempo.
Ke: Só vocês é que acham isso.
Kri: Vocês? - olho para ele confuso
Ke: Sim, tu e a Aila é que acham a cidade assim quando está com esse tempo.
Quando ia perguntar algo à ele, uma das garçonetes troce os nossos pedidos, nós agradecemos e começamos a comer.
O horizonte estava sereno, calmo e com uma leve ventania, mas nem mesmo por isso deixava de ser linda a cidade. Pois ela trazia um semblante ótimo para quem quisesse se enrolar em um cobertor, sentado perto da janela com uma chávena de chá quente e apreciando a paisagem que o tempo traz.
Depois que terminamos de comer, pagamos os nossos pedidos, voltamos a caminhar pela cidade. Conforme os nossos passos eram lentos, acabei por me aperceber que ia chover pois já sentia algumas gotas, então abrimos os guarda-chuva. Até passarmos por uma rua conhecida e presenciarmos uma tragédia.
Um dos prédios estava ardendo em chamas, tinham muitas pessoas que saiam correndo para fora, até avistarmos uma pessoa conhecida entre a multidão, era a nossa avó e fomos em direção a ela.
Kri: Vovó, estás bem? - olho para ela, mas ela parecia mais preocupada com algo ou alguém.
Vovó M.: Eu estou bem, mas é que um de vocês tem que entrar lá dentro o mais rápido possível. - ela estava realmente preocupada.
Ke: Porquê vovó? O prédio está ardendo e acho que já não deve ter ninguém lá dentro.
Vovó M.: Tem sim, a Aila entrou lá achando que eu ainda estava no dentro do prédio e eu não tive como a avisar que já estava aqui, mas ela também ajudou muitas pessoas a saírem.
Nesse momento eu larguei o meu guarda-chuva no chão e entrei no prédio, mesmo ouvindo o Ken me chamando, a vovó apenas disse para eu ter cuidado. Assim que comecei a subir cada degrau das escadas, os meus passos eram tão rápidos que quase nem ia notar que já havia chegado ao andar da vovó, se não fosse uma senhora que estava com a sua filha, perguntei se haviam visto uma menina passar por elas e a senhora disse que foi uma menina que as ajudou a sair do apartamento, mas que havia entrado em um outro.
Depois de ouvir isso, não podia ficar parado tinha de continuar, mas assim que cheguei no corredor onde estava o apartamento da vovó a porta estava aberta, tinha muita coisa quebrada e fogo pelo caminho, mas mesmo assim tenho de a encontrar. Entrei se esquivando das chamas para não se queimar, até ver ela rastejando de volta a varanda, tento chegar nela mas cai um parte do teto.
Kri: AILA! - grito o nome dela, mas ela acaba desmaiando.
Eu vou conseguir, consigo passar pela parte do teto que havia caído e chegar até ela, não penso duas vezes e pego ela no colo, sussurro em seu ouvido:
"Não te preocupes, pois agora estás comigo."
Pego ela firmemente, indo passando pelas chamas mas que ela não se queimasse tive de ser cuidadoso, consegui tirar ela do apartamento mas ainda tinha obstáculos pelo caminho, mas isso não vai me impedir de proteger ela.
Quando consegui sair do andar da vovó, os meus passos foram tão rápidos que estávamos quase a sair do prédio se não fosse uma madeira caindo em cima de mim e mesmo sentido dor continuei até sair do prédio com ela em meus braços.
Felizmente já haviam chamado os bombeiros e algumas ambulâncias para os que tinham se ferido, quando avistei a vovó e o Ken, caminhei até eles colocando a Aila ém uma maca de umas das ambulâncias e sentir uma tontura até desmaiar na frente deles.
A última coisa que ouvi foi o Ken dizendo: Porquê eu?
*Ken on*
Depois do Kris entrar no prédio, foi a hora ém que os bombeiros e algumas ambulâncias chegaram, a vovó começou a chorar mas eu torcia para que eles conseguissem sair a tempo do prédio. E dessa vez fui ouvido eles realmente conseguiram sair.
O Kris conseguiu nos ver e vir até nós, ele colocou a Aila ém cima de uma maca, nesse momento a vovó começou a chegar se ele estava bem, ele nem conseguiu responder e acabou por desmaiar.
Depois do que aconteceu com a Aila e o Kris, fomos ao hospital e só foi nesse momento que eu lembrei que tinha de avisar os meus tios. Depois de os avisar não demorou muito para eles chegarem com a Audrey e o Evin, quando conseguiram me ver começaram já com perguntas, eu tive de dizer o que eu sabia mas também perguntaram para a vovó que estava também em uma sala pois a sua pressão tinha baixado muito.
Ad: É verdade que a Aila entrou no prédio para salvar a vovó? - ela sentou ao meu lado.
Ke: Sim.
En: E que o Kris entrou para a salvar? - ele também sentou ao meu lado.
Ke: Sim.
Ad: Será que os nossos irmão são assim tão...
En: Tão loucos ao ponto de fazer isso?
Ke: É eles são. - do nada comecei a chorar.
Ad: Ken o que foi? - ela colocou a mão no meu cabelo.
Ke: Eu não vou conseguir dizer. - as lágrimas aumentaram ainda mais.
En: Ken você não é de chorar, como assim você não vai conseguir dizer?
Ke: É que eles são tão locos que até imagino que protegeriam um ao outro, é tão.. tão fofo.
A Audrey e o Evin olharam um para o outro, para mim e voltaram a olhar um para o outro batendo a mão na testa e dando um suspiro de alívio.
Espero que realmente eles fiquem bem, pois ele são uma inspiração para mim.
Sei sim.
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A Menina Tímida
RomansUma menina totalmente tímida e diferente dos outros Ela não gostava de briga nem de discussões Ela nunca soube o que é amar alguém ou estar apaixonada Ela sempre foi a mais inteligente mas a mais criticada e a que sempre faziam Bullyings Mas e...